sábado, 22 de setembro de 2012
Lenda da constelação Aquário
http://teknospace.no.sapo.pt/lenda_Aquario.htm
O aguadeiro Ganimedes ficou conhecido como o deus da chuva. Sabe porquê?
Fique a conhecer as restantes constelações em Lendas Celestes ou em Zodíaco!
Mitologia
A lenda de Aquário está relacionada com o aguadeiro Ganimedes, filho do rei Trós e da rainha Calírroe. Conta-se que era um jovem pastor muito educado, gentil e tão belo que os próprios deuses o admiravam. Assim, foi-lhe dada ambrósia, o néctar dos deuses, de forma a torná-lo imortal.
Um dia, enquanto guardava o rebanho e brincava com o seu cão, Argos, Ganimedes foi raptado pela Águia, uma águia gigante de Zeus, que o levou para o templo dos deuses, onde se tornaria aguadeiro favorito de todos os deuses. A sensibilidade de Ganimedes ficou bem patente quando este pediu a Zeus que o deixasse ajudar as pessoas da Terra, durante um passeio com a Águia. Zeus, que não era habitualmente muito generoso, aceitou o pedido de Ganimedes. Este apercebeu-se que enviar uma grande quantidade de água para a Terra ao mesmo tempo poderia tornar-se perigoso, pelo que decidiu enviá-la sob a forma de chuva. Daí que o jovem pastor é conhecido actualmente como o deus da chuva.
Mas o rei Trós, seu pai, sentia cada vez mais saudades de Ganimedes, e nem mesmo todos os valiosos presentes enviados por Zeus resfriavam essa saudade. Assim, Zeus colocou Ganimedes no céu para que o seu pai o pudesse ver todas as noites.
Astrologia
Aquário é o décimo primeiro signo do Zodíaco, situando-se entre Capricórnio e Peixes. Nas Astrologia forma com Gémeos e Balança a triplicidade dos signos do Ar. É também um dos quatro signos fixos, juntamente com Touro, Leão e Escorpião. Com pequenas variações nas datas, dependendo do ano, as pessoas deste signo nascem entre 21 de Janeiro e 19 de Fevereiro.
Astronomia
Actualmente e devido ao fenómeno de precessão - a inclinação do eixo de rotação da Terra varia ao longo de um ciclo de 26.000 anos - o Sol entra nas fronteiras da constelação de Aquário a 16 de Fevereiro, deixando-a a 11 de Março. Os melhores meses para a sua observação são Agosto e Setembro.
A região do céu em que Aquário se encontra é conhecida como o Mar ou a Água, devido à proximidade de constelações como a Baleia, os Peixes e o rio Eridanus (Erídano). É uma das maiores constelações do céu mas não possui estrelas muito brilhantes. A nebulosa da Hélice é a nebulosa planetária mais próxima da Terra.
Objectos do céu profundo
M2 (NGC 7069) - enxame globular, compacto e brilhante, a cerca de 50 000 anos-luz de distância, localizado a 5º norte de beta Aquarii.
M72 (NGC 6981) - enxame globular, a cerca de 3º Oeste-Sul-Oeste da Nebulosa de Saturno.
M73 (NGC 6994) - enxame de quatro estrelas a 1.5º Este de M72.
NGC 7009, a "Nebulosa de Saturno" - nebulosa planetária que se encontra a 1º Oeste de Aquarii.
NGC 7293, "Nebulosa da Hélice" - nebulosa planetária que se encontra a 1.5º Oeste de upsilon Aquarii, ou a 21º Sul de zeta Aquarii.
Imagem: Copyright © 2003 Torsten Bronger, Creative Commons
Astrônomos descobrem a mais distante galáxia já observada
http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Astronomos_descobrem_a_mais_distante_galaxia_ja_observada&posic=dat_20120920-093443.inc
Utilizando uma combinação de imagens feitas por telescópios espaciais e desvios provocados por lentes gravitacionais, pesquisadores da universidade Johns Hopkins, nos EUA, descobriram a luz de uma galáxia localizada a 13.2 bilhões de anos, formada quando as primeiras estrelas do Universo começaram a brilhar.
A descoberta da distante e pálida galáxia é um verdadeiro tesouro cosmológico e permitirá aos pesquisadores enxergarem as épocas mais profundas da história cósmica, situada nos primeiros 500 milhões de anos após o Big-bang.
Esse período é conhecido como "Idade Escura do Universo", uma época de transição entre uma vastidão absolutamente escura e o espocar das primeiras estrelas que formaram o cosmos como hoje o conhecemos.
"Esta galáxia é o objeto mais distante que já observamos", disse o astrofísico Wei Zheng, ligado ao departamento de física e astronomia da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. "O futuro trabalho de pesquisas que envolve esta e outras galáxias vai nos permitir estudar os objetos mais antigos do Universo e como começou e terminou a idade das trevas", disse Zheng, cujo estudo foi publicado esta semana na revista britânica Nature.
Redshift
Até atingir os telescópios Hubble e Spitzer, da Nasa, a luz da galáxia recém-descoberta viajou 13.2 bilhões de anos, iniciada quando o Universo tinha apenas 3.6 por cento da idade atual. Essa distância é estimada pelo "redshift" (deslocamento para o vermelho) do objeto, uma espécie de efeito Doppler provocado pela expansão do Universo e que altera a cor dos objetos na medida em que se afastam do observador. A medirem o redshif os astrônomos podem calcular as distâncias e velocidade de deslocamento das estrelas e galáxias.
Lente Gravitacional
Objetos localizados tão distantes como a esta galáxia estão fora da capacidade de detecção dos maiores telescópios atuais.
Para contornar essa limitação os cientistas utilizam um recurso chamado lente gravitacional, um fenômeno óptico predito por Albert Einstein no começo do século 20 e que utiliza a deformação do espaço-tempo para ampliar e curvar a luz de objetos localizados atrás de outros objetos extremamente maciços. Neste caso, a lente gravitacional foi criada pelo aglomerado galáctico MACS J1149+2223, situado entre a via Láctea e o objeto recém-descoberto, aumentando seu brilho em mais de 15 vezes e permitindo que os telescópios espaciais Hubble e Spitzer registrassem seu brilho.
As primeiras estimativas mostram que a nova galáxia, batizada MACS 1149-JD, tenha cerca de 1 por cento do tamanho da Via Láctea, concordando com o modelo atual de que as primeiras galáxias devem ter começado muito pequenas e progressivamente incorporando e acumulando novas massas e estrelas.
De acordo com os estudos atuais, estas primeiras galáxias provavelmente desempenharam papel dominante na época da reionização, o evento que marca o fim de Idade das Trevas do Universo. Este período começou há cerca de 400 mil anos após o Big-bang, quando o gás hidrogênio neutro se formou a partir de partículas resfriadas.
As primeiras estrelas e galáxias luminosas surgiram algumas centenas de milhões de anos depois e a energia liberada por essas primeiras galáxias provavelmente fez o hidrogênio neutro espalhado por todo o universo se ionizar, ou perder um elétron, estado que é mantido desde aquela época.
"Em essência, foi durante a época de reionização que as luzes se acenderam no universo e é esse o período que estamos começando a estudar", disse o coautor do trabalho Leonidas Moustakas, ligado ao Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL.
Fotos: A imagem à esquerda no mosaico é dominada pelo grande aglomerado de galáxias MACS J1149+2223. O gigantesco cluster foi o responsável pela formação da lente gravitacional que amplificou em15 vezes a luz emitida por MACS 1149-JD, permitindo sua descoberta pelos telescópios Hubble e Spitzer. Credito: NASA/ESA/STScI/JHU, Apolo11.com.
Show no céu: Lua crescente oculta Marte na quarta-feira
http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Show_no_ceu_Lua_crescente_oculta_Marte_na_proxima_quarta-feira&posic=dat_20120914-113133.inc
Um dos mais belos espetáculos celestes ocorre durante as conjunções planetárias, quando dois ou mais objetos parecem se encontrar com poucos graus de separação entre eles. No entanto, são as ocultações que costumam roubar a cena, em um misto de movimentos mágicos e beleza ímpar.
Na quarta-feira, 19 de setembro, o céu será palco de um desses maravilhosos momentos. Neste dia, os movimentos combinados entre a Terra, Lua e Marte farão o Planeta Vermelho simplesmente desaparecer por 56 minutos atrás da Lua crescente, em um fenômeno astronômico raro chamado ocultação planetária.
No Brasil, a ocultação poderá ser vista entre às 18h20 e 19h38 (Horário de Brasília) em uma larga faixa que inclui as regiões Sul, Sudeste e grande parte do Centro-Oeste.
Devido ao horário do início do fenômeno ser próximo ao instante do pôr-do-Sol em algumas localidades, os melhores lugares para se observar a ocultação serão aqueles próximos à faixa leste do país. Na maioria desses pontos de observação a ocultação poderá ser vista na totalidade. Em outros, apenas a saída de Marte de trás do disco lunar poderá ser contemplada.
Na região Sudeste do país o fenômeno terá início quando a Lua ainda estiver cerca de 45 graus de elevação acima do horizonte, 30 minutos após o pôr-do-Sol, portanto ainda sob a tênue luz do ocaso. Mesmo assim, será possível ver o planeta Marte iniciar seu mergulho por trás do disco lunar.
Aproximadamente às 19h33, quando a Lua já estiver quase 10 graus mais baixa, o pontinho luminoso de Marte reaparecerá novamente por trás do lado brilhante Lua e às 19h38 já terá deixado totalmente a obstrução.
A ocultação de Marte pela Lua será um momento bastante oportuno para que os astrofotógrafos demonstrem suas aptidões, já que as magnitudes envolvidas (brilhos dos astros) são bastante distintas, exigindo configurações de câmeras diferentes para cada fase do evento.
Bons céus!
Artes: No topo, carta celeste mostra a configuração do céu no momento após a ocultação, coma Lua já bastante baixa no céu. Na sequência, simulação mostra a dinâmica do evento, com Marte aparentemente se escondendo por trás da Lua crescente. Créditos: Apolo11.com.
Astrônomos amadores detectam planeta extra-solar pela primeira vez
http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Astronomos_amadores_detectam_planeta_extra-solar_pela_primeira_vez&posic=dat_20091217-092200.inc
Sempre que algum novo planeta extra-solar é descobertos, logo se imagina que foram empregados telescópios gigantescos, operando em diversos comprimentos de onda. E normalmente é assim mesmo. No entanto, um grupo de astrônomos amadores pode ter mudado essa realidade ao anunciar essa semana a descoberta de um novo planeta distante, usando apenas telescópios comuns.
O novo objeto, batizado de GJ1214b, é 6.5 mais maciço que a Terra e foi encontrado orbitando uma pequena estrela a 40 anos-luz da Terra, com apenas um quinto do tamanho do Sol.
Para localizar o novo planeta, os astrônomos fizeram uso do arranjo de telescópios do projeto MEarth, uma matriz ótica de oito telescópios idênticos de 400 milímetros de abertura, que monitora uma série de 2000 estrelas do tipo anãs vermelhas. Juntos, os telescópios operam como se fossem um único instrumento e alimentam um dispositivo CCD de alta sensibilidade, responsável pelo imageamento das estrelas.
"Descobrir um planeta extra-solar usando pequenos telescópios significa que qualquer pessoa com equipamentos similares também poderá fazê-lo", disse David Charbonneau, autor da descoberta e ligado ao Centro de astrofísica Harvard-Smithsoniano.
Segundo o estudo, publicado esta semana no periódico Nature, GJ1214b se localiza a 2 milhões de quilômetros da estrela mãe e leva 38 horas para completar uma volta ao seu redor. Sua temperatura de superfície é estimada em 200 graus Celsius. Apesar de parecer quente, sua temperatura ainda é inferior a outros planetas extra-solares descobertos, uma vez que a estrela que o sustenta é bastante pequena.
Ainda de acordo com o paper (trabalho científico), o novo planeta é aproximadamente três vezes maior que a Terra, o que faz de GJ1214b o segundo menor planeta extra-solar já descoberto com a técnica do trânsito (o outro é CoRoT-7-b).
A densidade do novo objeto sugere que seja composto de três quartos de água ou outros compostos gelados e um quarto de rochas. Algumas evidências mostram que o planeta pode ter uma atmosfera gasosa e para comprovar essa propriedade os astrônomos poderão empregar o telescópio espacial Hubble, uma vez que GJ1214b está a apenas 40 anos-luz de distância.
Foto: Um dos oito telescópios Ritchey-Chretien de 400 milímetros utilizados pelo Projeto MEarth para descobrir o planeta GJ1214b. Crédito: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/MEarth Project.
Foto de Agosto/03
http://www.observatorio.ufmg.br/fotomes_agosto03.htm
Pôr do Sol (1) - Enner Borba. (Astrônomo Amador)
Em primeiro plano vemos um dos vários telescópios amadores do "Frei Rosário" (Telescópio Maksutov-Cassegrain 7")
Sol cruza o equador celeste e começa a primavera no hemisfério sul
22/SET/2012 14h12
Exatamente às 14h09 deste sábado , um interessante evento astronômico voltou a ocorrer pela segunda vez no ano. Trata-se do equinócio de setembro, um dos dois momentos anuais em que o Sol cruza o plano do equador celeste, a linha imaginária do equador projetada na abóbada do céu. O momento tem significado especial, pois também marca o início da primavera no hemisfério sul e início do outono no hemisfério norte.
Equinócio é uma palavra que tem origem no Latim e significa "noite igual", já que nos dias em que ocorrem as noites e os dias têm a mesma duração. Além de setembro, o equinócio acontece também em 20 de março, quando inicia o outono no hemisfério Sul e a primavera no hemisfério Norte.
Estações
Durante sua translação ao redor do Sol a Terra passa por quatro momentos bem definidos e que marcam o início das estações do ano. Os solstícios marcam o início do verão e do inverno enquanto os equinócios marcam a primavera e o outono
A Terra não gira sobre seu eixo no mesmo plano da translação e sim com uma inclinação acentuada de 23.5 graus. Essa inclinação é diretamente responsável pelas diferentes estações do ano, pois faz com que os raios de Sol atinjam o planeta de forma diferente em cada uma das estações, alterando significativamente o clima.
Cruzamento Equatorial
Visto da Terra, o Sol aparenta se deslocar do leste para o oeste, sobre uma linha imaginária denominada eclíptica, vista no gráfico do topo da página como uma linha vermelha.
Se imaginarmos a linha do equador da Terra (linha azul) projetada na abóbada celeste, veremos que durante o solstício de inverno o Sol se posiciona exatamente 23.5 graus ao Sul dessa linha, enquanto no solstício de verão o astro aparentaria estar 23.5 graus ao Norte. Nos equinócios, entretanto, o Sol é visto exatamente sobre ela, como mostra a figura.
A linha amarela mostra a posição do Sol alguns meses antes e depois de setembro. Observe que antes do equinócio de setembro o Sol não ultrapassa a linha do equador celeste (linha azul). Esse cruzamento só ocorre durante os equinócios de março e setembro.
A partir do equinócio de setembro, à medida que os meses passam o Sol se põe mais tarde. Enquanto às 18h00 de julho o Sol já está quase se pondo, neste mesmo horário, em novembro, o astro-rei ainda brilha bem acima do horizonte.
http://noticias.fundacaoceu.org.br/astronomia/20100923-091316/sol-cruza-o-equador-celeste-e-comeca-a-primavera-no-hemisferio-sul.html
A estrela mais distante da Terra já observada pelos Astrônomos e qual a maior estrela já encontrada
Maior estrela:
O conceito de "tamanho" de uma estrela pode ser interpretado em termos da sua massa ou em termos do seu raio. Uma estrela com uma massa muito grande não necessariamente tem um raio muito grande! Além disso, é muito importante enfatizar que a determinação de parâmetros estelares (massa, raio, temperatura, etc) depende muito da abordagem teórica adotada na sua análise. Por isso, é sempre difícil falar em termos absolutos sobre valores extremos. Mas, existem boas candidatas...
Em termos de massa, talvez a maior estrela conhecida seja a estrela "Pistol", que deve ter uma massa mais de 100 vezes maior do que a massa so Sol. Esta estrela encontra-se na direção do centro da nossa Galáxia, a Via Láctea. Outra forte candidata é a estrela "Eta Carinae" com aproximadamente 100 vezes a massa solar. Em 1999, astrônomos observaram uma estrela com massa igual a 190 vezes a massa do Sol. Essa estrela não tem nome próprio, ela é conhecida apenas pelo seu nome em um catálogo de estrelas (HD 269810) e está localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea.
Em termos de raio, existem duas candidatas a "maior estrela". A primeira é a estrela Épsilon Aurigae, com um diâmetro estimado em quase 4 bilhões de quilômetros. Se esta estrela estivesse no lugar do nosso Sol, ela preencheria o espaço até a órbita de Saturno (estes números, porém, são um pouco controversos). Outra estrela que está entre as maiores estrelas conhecidas chama-se "R Doradus", uma estrela do tipo gigante vermelha localizada na constelação de Dourado. Estima-se que o diâmetro de R Doradus seja de 250 milhões de km (o diâmetro do Sol é de 1 400 000 km). Se R Doradus estivesse no lugar do Sol, a sua atmosfera se estenderia além da órbita de Marte.
Estrela mais distante:
A estrela mais distante, ainda na nossa Galáxia, deve ocupar uma posição diametralmente oposta à posição do Sol na Galáxia, a uma distância de quase 100.000 anos-luz de nós. Fora da nossa galáxia, apenas as estrelas muito brilhantes podem ser identificadas como estrelas individuais; caso contrário, as estrelas em outras galáxias são observadas como parte da mancha difusa que representa a galáxia. Mesmo em galáxias vizinhas, como a grande e a pequena nuvens de Magalhães (distância=180.000 anos-luz) e Andrômeda (2.9 milhões de anos-luz), as estrelas que podem ser observadas individualmente são, em geral, estrelas gigantes, 100 vezes mais luminosas do que o nosso Sol. Com o telescópio espacial Hubble, é possivel observar estrelas individuais em galáxias mais distantes: a estrela mais distante observada até o momento chama-se V12 e localiza-se na Galáxia NGC 4203, a 10.4 milhões de anos-luz de nós.
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