sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Descoberta galáxia mais distante já observada

A pequena galáxia MACS0647-JD é candidata a ser a mais distante já observada. Sua luz viajou 13,3 bilhões de anos até chegar à Terra
A galáxia MACS0647-JD é candidata a ser a mais distante já observada. Sua luz viajou 13,3 bilhões de anos até chegar aos telescópios espaciais Hubble e Spitzer, da NASA (NASA, ESA, M. Postman e D. Coe (STScI) e CLASH Team) Astrônomos descobriram a galáxia mais distante já identificada no Universo. Sua luz viajou 13,3 bilhões anos até chegar à Terra, segundo a Nasa, a agência espacial americana. Identificada como MACS0647-JD, a decana das galáxias nasceu 420 milhões de anos depois do Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo, há 13,7 bilhões de anos. Esta descoberta só foi possível graças à combinação dos poderosos telescópios Spitzer e Hubble e ao fenômeno chamado de "lente gravitacional". Há quase um século, Einstein previu em sua teoria da relatividade que objetos de grande massa, como um conjunto de galáxias, teriam um campo gravitacional tão forte que conseguiriam desviar os raios de luz. Às vezes, esta deformação funciona como uma lupa gigante, ampliando a imagem percebida por um observador situado do outro lado. O vídeo abaixo mostra a localização da galáxia MACS0647-JD: A gravidade desse conjunto de galáxias conhecido como MACS J0647+7015 impulsionou a luz proveniente da galáxia distante, fazendo com que as imagens ficassem várias vezes mais brilhantes e mais fáceis de identificar. "Sem esse aumento, seria preciso um esforço hercúleo para observar essa galáxia", disse Marc Postman, da NASA. Pelo tamanho reduzido, a galáxia MACS0647-JD parece ser um dos elementos de formação de uma galáxia maior. Uma análise mostra que a galáxia tem menos de 600 anos-luz de largura, enquanto galáxias com a mesma idade costumam ter em média uma amplidão de 2.000 anos-luz.. A galáxia anã Grande Nuvem de Magalhães, que orbita a Via Láctea, tem uma largura de 14.000 anos-luz. A Via Láctea tem 150.000 anos-luz de extensão. "Este objeto parece ser um dos elementos que servem para formar uma galáxia", diz Dan Coe, do Space Telescope Science Institute. Ele é o coordenador do estudo sobre a descoberta que será publicado no dia 20 de dezembro do Astrophysical Journal.

Eclipse lunar de 28 de novembro de 2012

A penumbra Eclipse lunar ocorrerá em 28 de novembro de 2012 e que seria o segundo e último eclipse lunar do ano. Este eclipse não será visível aos olhos nus e devido ao que seria de menor importância para as pessoas comuns. * Se Eclipse lunar começa antes da meia-noite, mas acaba depois da meia noite ou seja, abrange duas datas diferentes no calendário gregoriano, em seguida, o Dia Eclipse escolhido é quando a fase penumbral começa fase, portanto, Umbral e Total pode começar além da meia-noite. Moonrise momentos e-lua são corrigidas para Parallax e esta correção dá tempos melhores para a observação do Eclipse. A menos que Eclipse lunar é visível a olho nu, é de nenhum significado para os hindus e os hindus não consideram para quaisquer atividades religiosas. Eclipses lunares de penumbra não são visíveis a olho nu, portanto, não há rituais relacionados com a Chandra Grahan devem ser observadas. Se Eclipse lunar é visível durante a fase Umbral então só deve ser considerado para atividades religiosas. A maioria dos calendários hindus não lista eclipses penumbrais. Se Chandra Grahan não é visível em sua cidade, mas é visível alguma cidade próxima a isso, então você não deve observá-lo. precauções que são aconselhados durante Sutak deve ser tomada apenas se Chandra Grahan é visível em sua cidade. Chandra Grahan é considerado mesmo que a Lua não é visível devido ao tempo nublado ou algumas outras condições climáticas.

sábado, 20 de outubro de 2012

Asteroides troianos viajam em grupos pelo espaço

Troianos jovianos O observatório espacial WISE, da NASA, permitiu que os astrônomos elucidassem alguns os mistérios envolvendo os asteroides troianos. São asteroides que orbitam o Sol na mesma rota que Júpiter, o que faz com que eles também sejam conhecidos como troianos jovianos. Em vez de serem corpos que se espalham de forma mais ou menos errática pela órbita, como se supunha, eles viajam em dois grandes grupos.
Em vez de serem corpos que se espalham de forma mais ou menos errática pela órbita, como se supunha, os asteroides troianos jovianos viajam em dois grandes grupos.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Troianos jovianos O observatório espacial WISE, da NASA, permitiu que os astrônomos elucidassem alguns os mistérios envolvendo os asteroides troianos. São asteroides que orbitam o Sol na mesma rota que Júpiter, o que faz com que eles também sejam conhecidos como troianos jovianos. Em vez de serem corpos que se espalham de forma mais ou menos errática pela órbita, como se supunha, eles viajam em dois grandes grupos. Um dos grupos de troianos viaja à frente de Júpiter, enquanto o segundo grupo segue logo atrás do planeta. O grupo da dianteira é ligeiramente maior - em número de asteroides - do que o grupo de trás. Asteroides vermelhos As observações também permitiram pela primeira vez obter informações sobre as cores dos asteroides troianos. Tanto o grupo líder quanto o grupo retardatário são predominantemente compostos de rochas de tonalidade vermelho escuro, com uma superfície fosca e muito pouco reflexiva. As observações mostraram que os dois grupos de rochas são muito semelhantes, não abrigando nenhum "intruso", que pudesse ter vindo de outras partes do Sistema Solar. Os troianos não se parecem com os asteroides do cinturão principal, entre Marte e Júpiter, nem do Cinturão de Kuiper, uma família de corpos compostos primariamente de gelo, que se acredita existir nas regiões exteriores além de Plutão. Cápsulas do tempo "Júpiter e Saturno hoje estão órbitas estáveis e calmas. Mas, no passado, eles trombaram e destruíram qualquer asteroide que estivesse em suas órbitas," disse Tommy Grav, cientista da missão WISE. "Mais tarde, Júpiter recapturou os asteroides troianos, mas não sabemos de onde eles vieram. Nossos resultados sugerem que eles podem ter sido capturados localmente. Se assim for, isso é emocionante porque significa que esses asteroides poderiam ser feitos do material primordial dessa parte específica do Sistema Solar, algo sobre o que não sabemos muita coisa," especula o cientista.

Nascimento da Lua a partir da Terra ganha nova teoria

Nascimento da Lua Parece estar na ordem do dia oferecer novas teorias para a formação da Lua. Não poderia ser diferente. Conforme aumenta nosso conhecimento sobre os astros mais distantes do Universo, é um incômodo que não tenhamos boas ideias para o surgimento do corpo celeste que nos acompanha mais de perto. Parece haver um consenso de que a Lua é filha da Terra, porque a composição isotópica lá e cá são praticamente as mesmas.
Os cientistas concordam que a Lua é filha da Terra, mas o processo de retirada da "costela da Terra" ainda é uma incógnita.[Imagem: George Martell] Outro detalhe no qual os cientistas parecem concordar é que um corpo celeste chocou-se com a Terra para arrancar o material que formaria a Lua mais tarde. Há anos vigora a ideia de que o impacto teria sido com um hipotético planeta Teia (ou Theia). Há pouco mais de dois meses, um grupo de cientistas suíços fez simulações que mostram que o impacto com a Terra pode ter sido muito mais radical do que a hipótese original de Theia considerava Terra girando rápido Agora, outro grupo está tentando salvar a hipótese de Theia. Para isso, Matija Cuk (Instituto SETI) e Sarah Stewart (Universidade de Harvard) apoiam a ideia de que, antes da formação da Lua, a Terra girava muito mais rápido do que atualmente. Esta proposta é controversa, e já foi criticada por outros cientistas, uma vez que isso exige explicar por que a Terra girava mais rápido. De qualquer forma, o grupo propõe que, como a Terra girava mais rápido, o choque com Theia pode ter lançado para o espaço mais material da própria Terra, o que explicaria porque a Lua tem a mesma composição química da Terra, sem traços do hipotético planeta desgovernado. Diminuição da velocidade da Terra O choque também teria afetado a velocidade de rotação da Terra. Para que o modelo funcione, um dia da Terra antes do impacto não poderia durar mais do que duas ou três horas. Depois do impacto, a rotação da Terra teria sido diminuída pela interação gravitacional entre o Sol com a recém-nascida Lua - fruto de uma ressonância entre as órbitas da Terra e da Lua que transfere momento angular para o Sol. Os cientistas citam como reforço de sua teoria o fato de que, ainda hoje, as marés continuam a brecar lentamente a Terra, o que resulta em um afastamento contínuo da Lua, embora o momento angular do sistema não esteja sendo alterado. Parece que a temporada de ideias, hipóteses e simulações sobre a origem da Lua vai continuar aberta. Bibliografia: Making the Moon from a Fast-Spinning Earth: A Giant Impact Followed by Resonant Despinning Matija Cuk, Sarah T. Stewart Science Vol.: Published Online DOI: 10.1126/science.1225542

Brasil participará de mapeamento 3D do Universo

Universo em 3D Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) vão participar do projeto internacional J-PAS (Javalambre Physics of the accelerating Universe Astrophysical Survey). O objetivo do J-PAS é gerar mapas tridimensionais do Universo, indicando com alta precisão a localização de galáxias, quasares e outros objetos. Coordenado por instituições do Brasil e da Espanha, o projeto deverá concluir em dois anos a instalação de um novo observatório astronômico na Espanha, dotado de telescópio com câmera de altíssima resolução que, durante 5 anos, fará um mapeamento do Cosmos.
O objetivo do J-PAS é gerar mapas tridimensionais do Universo, indicando com alta precisão a localização de galáxias, quasares e outros objetos. [Imagem: AMOS] Os mapas serão usados no estudo da estrutura da energia escura e da matéria escura, e em questões ligadas à expansão acelerada do Universo. "Um dos grandes problemas atuais da astrofísica e da cosmologia é que o Universo está se expandindo aceleradamente. Além disso, não sabemos do que é feita a maior fração da matéria e energia do Universo," afirma o professor Raul Abramo, do Instituto de Física da USP, que integra o projeto. Telescópio de rastreio "Para que os nossos conhecimentos avancem, serão necessários grandes mapas tridimensionais do Universo, que só podem ser feitos detectando-se galáxias em um volume muito grande. Isso só é possível quando mapeamos vastas áreas do céu em telescópios dedicados como o do J-PAS," explicou. A energia escura, acreditam os cientistas, é a responsável pela expansão acelerada do Universo. "O telescópio vai observar dezenas de milhares de galáxias e determinar sua posição com alta precisão", diz o professor. "O mesmo será feito com os quasares, considerados os objetos mais brilhantes do Universo, que são o resultado de discos de matéria girando em torno de buracos negros supermassivos em galáxias distantes. Também seremos capazes de detectar milhares de supernovas, que são explosões de estrelas cujo brilho pode ser maior do que o de uma galáxia inteira." Abramo lembra que foram as supernovas que apontaram os primeiros indícios da expansão acelerada do Universo em 1998, descoberta que rendeu o Prêmio Nobel de Física de 2011 aos norte-americanos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess. Nobel de Física vai para aceleração da expansão do Universo "No caso do J-PAS, o mapeamento servirá não apenas para estudar como se dá essa expansão, mas também para verificar se a força gravitacional de fato atua da maneira prevista pela Teoria da Relatividade Geral de Einstein", observa.
Quinto dos céus O observatório será instalado na Espanha, na Serra de Javalambre, próximo à cidade de Teruel, localizada a 200 quilômetros ao leste da capital Madri. As instalações do J-PAS, incluindo o telescópio com espelho de 2,5 metros de diâmetro, devem estar em funcionamento até 2014, e o trabalho de mapeamento deve durar de 5 a 6 anos. O investimento total é de US$40 milhões. "Pretende-se mapear uma área de 8.000 graus quadrados [medida do ângulo de visão que pode ser observado do céu], equivalente a um quinto de todo o céu, que tem cerca de 41.000 graus quadrados", diz Abramo. Supercâmera Pesquisadores brasileiros cuidam do projeto e da construção da câmera panorâmica do telescópio, com campo de visão de 3 graus quadrados. "Será uma das maiores câmeras do mundo, tanto no tamanho físico quanto na quantidade de dados das imagens, que terão 1,2 gigapixels, o equivalente a 250 câmeras digitais comuns", aponta o professor. Maior câmera digital do mundo compartilhará dados com o público A câmera é formada por uma matriz de 14 sensores do tipo Charge-Coupled Device (CCD), cada um com capacidade de 90 megapixels. "As observações ópticas se servirão de filtros estreitos para medir um espectro de baixa resolução de tudo o que for observado pelo telescópio, o que dará uma precisão muito grande na posição espacial das galáxias". O projeto envolve aproximadamente 70 pesquisadores de todo o mundo. Espanhóis e brasileiros coordenam o projeto, que também conta com a participação de cientistas de outros países, como Estados Unidos, Itália e Inglaterra. No Brasil, além do Instituto de Física e do Departamento de Astronomia da USP, o projeto também envolve o Observatório Nacional (ON), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), entre outras. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=mapeamento-3d-universo&id=010130120905

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Plutão e da Paisagem Desenvolvimento do nosso sistema solar


A descoberta de Plutão

Cerca de 80 anos atrás um astrônomo trabalhando no Observatório Lowell, nos Estados Unidos, fez uma descoberta que acabaria por iniciar uma mudança dramática na forma como olhamos para o nosso Sistema Solar. O jovem astrônomo Clyde Tombaugh foi, um assistente observando trabalhando no observatório que ficou famosa pelo grande astrônomo Percival Lowell. Tombaugh foi continuando a busca de um planeta indescritível - X planeta -. Que Lowell tinha acreditado (incorretamente) para ser responsável por perturbar as órbitas de Urano e Netuno Dentro de um ano, depois de passar várias noites no telescópio expor chapas fotográficas e meses tediosamente digitalização eles para sinais de um planeta, Tombaugh viu o que ele estava procurando. Por volta das 04:00, na tarde de 18 de fevereiro de 1930 Tombaugh começaram a comparar duas placas obtidas em janeiro daquele ano mostrando uma região na constelação de Gêmeos. Como ele ligou de uma placa para o outro, tentando ver se algo se moveu ligeiramente entre os dois (o sinal diga-conto do planeta, ele estava caçando), ele viu alguma coisa. Em uma parte do quadro de um pequeno objecto flitted alguns milímetros como ele comutado entre as duas placas. Tombaugh tinha encontrado seu novo planeta! (Stern & Mitton, 2005)



O objeto Tombaugh descobriu Plutão foi nomeado, um nome adotado oficialmente pela Sociedade Astronômica Americana, a Sociedade Real de Astronomia do Reino Unido e da IAU. É um mundo frio, milhares de milhões de quilómetros da Terra, e 30 vezes menos massa que o planeta mais pequeno, então conhecido, Mercúrio. Mas Plutão não estava sozinho. Verificou-se que tem três satélites. O maior, Caronte, foi descoberta em 1978. Os dois menores foram descobertas usando o telescópio espacial Hubble em 2005 e oficialmente nomeado Nix e Hydra pela IAU no início de 2006 ( leia mais ). A visão da paisagem do nosso sistema solar começou a mudar em 30 de agosto de 1992, com a descoberta por David Jewitt e Luu Jane, da Universidade do Havaí do primeiro de mais de mil objetos agora conhecidos orbitando além de Netuno em que é muitas vezes referido como o transnetunianos região. Mais geralmente esses corpos são simplesmente rotulados como Trans-netunianos Objetos (TNOs). Com tantas Trans-netunianos objetos que estão sendo encontrados, parecia inevitável que um ou mais pode ser encontrado para rivalizar com Plutão em tamanho. Na noite de 21 de outubro de 2003, Mike Brown, da Caltech, Chad Trujillo, do Observatório Gemini e David Rabinowitz da Universidade de Yale estavam usando um telescópio e câmera no Observatório Palomar em os EUA para pesquisar na borda do Sistema Solar. Naquela noite, eles fotografada uma região do céu mostrando um objeto em movimento em relação às estrelas de fundo. Análises posteriores mostraram que eles tinham descoberto um outro mundo frio, cerca de 2500 km de diâmetro, orbita o sol. Observações subsequentes revelaram que o novo objeto, inicialmente chamado 2003 UB 313 de acordo com o protocolo da União Astronómica Internacional sobre a designação inicial de tais objetos, foi mais massa que Plutão e que também tinha um satélite ( leia mais ). Com um objeto maior e mais massivo do que Plutão agora além de Netuno e cada vez mais desses objetos trans-netunianos sendo descobertos, os astrônomos começaram a perguntar: "Só o que constitui um planeta" Uma nova classe de objetos e como definir um planeta A UAI tem sido responsável pela nomeação e nomenclatura de corpos planetários e seus satélites desde o início de 1900. Como o professor Ron Ekers, ex-presidente da IAU, explica: Tais decisões e recomendações não são aplicáveis ​​por qualquer lei nacional ou internacional, mas eles estabelecer convenções que se destinam a ajudar a nossa compreensão de objetos astronômicos e processos. Por isso, as recomendações da IAU deve descansar sobre bem estabelecidas fatos científicos e ter um amplo consenso na comunidade em questão. ( ler o artigo completo ) A IAU decidiu criar uma comissão para recolher opiniões de uma ampla gama de interesses científicos, com a contribuição de astrônomos profissionais, cientistas planetários, historiadores, ciência editores, escritores e educadores. Assim, o Comitê de Definição de Planeta da IAU Executivo Comitê foi formado e rapidamente foi sobre a preparação de um projecto de resolução para colocar para os membros da IAU. Após a reunião final em Paris o projecto de resolução foi concluída. Um aspecto crucial da resolução é descrito pelo professor Owen Gingerich, Presidente do Planeta IAU Definição Comitê: " No lado científico, queríamos evitar arbitrária cut-offs simplesmente com base em distâncias, períodos, valores ou objetos vizinhos ". ( leia mais ) A resolução final O primeiro projecto de proposta para a definição de um planeta foi debatida vigorosamente por astrônomos na Assembléia Geral da IAU 2006 em Praga e uma nova versão foi tomando forma gradualmente. Esta nova versão era mais aceitável para a maioria e foi colocado para os membros da IAU para a votação na cerimônia de encerramento no dia 24 agosto de 2006. Ao final da Assembléia Geral Praga, seus membros votaram que o B5 resolução sobre a definição de um planeta do Sistema Solar seria a seguinte: Um corpo celeste que (a) está em órbita ao redor do Sol, (b) tem massa suficiente para que sua própria gravidade supere as forças de corpo rígido de modo que assuma uma forma de equilíbrio hidrostático (aproximadamente redondo), e (c) limpou a vizinhança em torno de sua órbita. ( leia mais ) Planetas anões, plutóides e do Sistema Solar hoje A Resolução IAU significa que o Sistema Solar é composto por oito oficialmente planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Uma nova classe distinta de objetos chamados planetas anões também foi decidido. Foi acordado que os planetas e planetas anões são duas classes distintas de objetos. Os primeiros membros da categoria de planeta anão são Ceres, Plutão e Eris, anteriormente conhecido como 2003 UB 313 . Eris foi nomeado após a Assembléia Geral da IAU, em 2006 ( leia mais ) Eris é o deus grego da discórdia, um nome que o descobridor, Mike Brown descobriu encaixe à luz da comoção acadêmico que se seguiu a sua descoberta. O planeta anão Plutão é reconhecido como um protótipo importante de uma nova classe de Trans-netunianos objetos. A IAU criou uma nova denominação dada para esses objetos: plutóides. Hoje, a resolução permanece no lugar e é um testemunho da natureza fluida da ciência e como a nossa visão do Universo continua a evoluir com as mudanças feitas por observações, medições e teoria. Referências: Stern, A., & Mitton, J., 2005, Plutão e Caronte: Mundos gelo na borda Ragged do Sistema Solar , Wiley-VCH 1997

sábado, 6 de outubro de 2012

OBSERVANDO A GALÁXIA DE ANDRÓMEDA

Agora que a brilhante Lua deixou os céus noturnos, é boa altura para virar a nossa atenção para um dos mais espetaculares objetos do céu, passando diretamente sobre as nossas cabeças nestes dias por volta das 20 horas. Este objecto era conhecido como "pequena nuvem" pelo astrônomo persa Abd-al-Rahman Al-Sufi, que a descreveu e ilustrou no seu Livro de Estrelas Fixas no ano 964. Mas para os astrônomos persas em Isfahan podia ter sido conhecida já em 905, ou até mais cedo. Um perito em nomenclatura estelar, Richard Hinckley Allen, também disse uma vez que apareceu num mapa estelar holandês datado do ano 1500. Para observar esta "pequena nuvem" é necessário uma boa visão e uma noite escura e limpa, sem luzes da rua, de casa, ou da cidade para interferir. À vista desarmada parece nada mais que um brilho misterioso e indefinido: um borrão difuso e elongado, talvez com duas ou três vezes o tamanho aparente da Lua. Para a encontrar, localize o Grande Quadrado de Pégaso. A seguir, foque os seus binóculos na brilhante estrela Alpheratz, que se encontra no canto superior esquerdo do Quadrado. Siga para Este (esquerda) até à estrela Mirach em Andrômeda no seu campo de visão. Depois, para cima até uma estrela razoavelmente brilhante acima de Mirach e siga subindo na mesma direção até que encontra a "pequena nuvem". Este é o nosso alvo. Hoje conhecemo-la simplesmente como a grande Galáxia de Andrômeda. O rival de Galileu, Simon Marius, detém normalmente o crédito como o primeiro a observar telescopicamente este objecto em Dezembro de 1612. Descreveu a nebulosa tendo um brilho indefinido, "como uma vela brilhando pela janela de uma lanterna."
magem amadora de M31, registada com uma câmara CCD através de um telescópio. Crédito: Ed Carlos Mesmo hoje, os binóculos e telescópios revelam esta "nuvem" como pouco mais que algo enevoado e oval, que gradualmente aumenta de brilho para o centro até um núcleo tipo-estrela. Embora certamente pareça maior e mais brilhante do que a apenas olho nu, não há muito para sugerir a grandiosidade deste objecto, pois é bem melhor observada em astrofotografias de longa exposição. É oval porque da nossa perspectiva, estamos a observá-la não muito longe do seu perfil, mas de facto, é um conjunto estelar espiral, quase circular. A luz desta "pequena nuvem" é na realidade a acumulação total de luz de mais de 400 mil milhões de estrelas. Também é apelidada de Messier ("M") 31, no famoso catálogo de Charles Messier: objectos difusos que se parecem com cometas, mas que mais tarde se vieram a revelar como galáxias, nebulosas e enxames estelares. Este é o objecto mais distante observável à vista desarmada. Estima-se que M31 tenha quase 200.000 anos-luz de diâmetro ou uma vez e meia o tamanho da nossa Via Láctea. O seu núcleo brilhante é a nuvem difusa visível a olho nu. Tal como a nossa Galáxia, M31 tem algumas galáxias satélites. Duas destas: M32 e M110 podem ser observadas com baixa ampliação num telescópio pequeno ou médio, no mesmo campo que M31. Existem ainda outras duas companheiras (NGC 147 e 185) que são bastante mais ténues e mais afastadas, perto da fronteira com a vizinha Cassiopeia.
A Galáxia de Andrómeda no seu melhor. Crédito: Robert Gendler À medida que observar esta noite a Galáxia de Andrômeda, estará a fazer algo que ninguém no mundo, à excepção de um observador dos céus, consegue fazer: estará na realidade a olhar para o passado. Existe uma muito boa razão para este borrão de luz aparecer tão ténue à vista desarmada. Quando o observar esta noite, considere que esta luz viajou durante aproximadamente 2,5 milhões de anos para chegar até si, viajando sempre à tremenda velocidade de 1080 milhões de quilômetros por hora. A luz que observa tem cerca de 25.000 séculos de idade e começou a sua viagem por volta da mesma altura do nascimento do Homem. Esta luz é pelo menos 480 vezes mais velha que as Pirâmides; a distância que já percorreu é tão inconcebível que só o facto de tentar escrever o número em quilômetros é completamente insignificante. Quando começou a sua viagem de quase 24 exaquilômetros (24, seguido de dezoito zeros!) na direção da Terra, os mastodontes e os tigres-dente-de-sabre vagueavam pelo continente americano antes da Idade do Gelo e o homem pré-histórico lutava pela sua existência no que é agora a Garganta de Olduvai a norte da Tanzânia, na planície do Serengeti oriental. Durante muito tempo, M31 foi popularmente referida como a "Nebulosa" de Andrômeda. Mas embora os grandes telescópios refletores como o de 72 polegadas Lord Rosse no Castelo de Birr na Irlanda estivessem em operação já durante meados do século XIX, só em 1923 é que Edwin P. Hubble finalmente observou estrelas individuais em M31 com o seu telescópio de 100 polegadas do Observatório do Monte Wilson. Mesmo assim, muitas décadas antes já havia quem suspeitasse que M31 era mais que uma nuvem luminosa. Leia este comentário profético de W.H. Smyth, no seu livro "A Cycle of Celestial Objects", escrito em 1844: "Sir John Herschel... conclui que é um anel liso, de enormes dimensões, visto muito obliquamente. Consiste, provavelmente, de miríades de sistemas solares a uma espantosa distância de nós, e carrega com ela uma lição: a que não devemos limitar as fronteiras do Universo aos limites dos nossos sentidos."