domingo, 30 de setembro de 2012

2012aw Supernova em M95

http://messier.seds.org/more/m095_sn2012aw.html
2012aw supernovas, primeiro chamados PSN J10435372 1.140.177, foi descoberto em 16 de março de 2012 por Paolo Fagotti, Bastia Umbra, Itália no vermelho magnitude 15. Observações adicionais foram relatados por Alessandro Dimai do Projeto de Pesquisa italiano Supernovas com o Druscie Col Observatory (telescópio Maioni - SC 11 "f / 6,3). sobre duas imagens filtradas CCD Uma descoberta independente foi acjieved por Jure Skvarc em quatro imagens CCD tomadas com o telescópio Cichocki 0.60-mf/3.3 do Vrh Crni Observatory, Eslovénia. Peter Brown usou o telescópio ultravioleta / óptico (UVOT) a bordo do satélite Swift para observá-lo em 19 de março, e encontrei-o em magnitude visual 13,7, subindo rapidamente . No mesmo dia, foi encontrado em rápida ascensão na mag 13.1. Parece ter atingido o pico em torno de 22-24 março em visuais mag 13,0-12,7, e no final de março a início de abril de 2012, ficou com magnitude 13. Ele começou a desaparecer lentamente para mag 13,5 no início de maio e de 13,6 no início de junho de 2012. Esta supernova está localizado a 60 "oeste e 115" ao sul do centro de M95 nos braços espirais exteriores. Como também implícito por este local, ele estava determinado a ser de IIP tipo através de observações com o observatório de satélite Swift. O planalto de brilho quase constante (perto mag 13-13,5) foi bem observado a partir de março de bem para início de junho, 2012. 2012aw Supernova em M95 descoberta anunciar: CBET 3054 ( Quadri et.al. 2012 ), ATEL 3979 (PSN J10435372 1.140.177); CBAt "Relatórios de Seguimento transitórios Objetos" Supernova 2012aw Recursos por David Bispo A galáxia espiral barrada M95, tem aproximadamente 75000 anos-luz de diâmetro, ou seja, um tamanho comparável à Via Láctea e uma das maiores galáxias do Grupo de Galáxias Leo I. De fato ela é parte de um famoso trio de galáxias, chamado de Trio do Leão, com as vizinhas M96 e M105, localizadas a aproximadamente 38 milhões de anos-luz de distância. Nesse retrato nítido e colorido dessa ilha do universo, um brilhante e compacto anel de estrelas em formação circunda o núcleo da galáxia. Ao redor da proeminente e amarelada barra estão braços espirais traçados por linhas de poeira, jovens aglomerados estelares azuis e regiões rosadas de formação de estrelas. Como bônus, se você seguir o braço espiral que se abre para baixo e para a direita você poderá em breve ver a última supernova da M95, a SN 2012aw, descoberta em 16 de Março de 2012 e agora identificada como a explosão de uma estrela massiva. Um bom alvo para pequenos telescópios, a supernova pode ser vista no vídeo abaixo comparando uma imagem recente com uma imagem profunda da M95 sem a presença da supernova feita em 2009. http://cienctec.com.br/wordpress/index.php/m95-com-supernova/

sábado, 29 de setembro de 2012

METEORITOS

http://www.meteoritos.com.br/ Meteoritos são fragmentos de corpos extraterrestres que sobrevivem a passagem atmosférica como grandes meteoros (bólidos) atingindo o solo. Podem ser vistos cair ou encontrados no solo. Existem três tipos básicos de meteoritos
rochosos - como pedra
metálicos - como aço
mistos - rocha + aço PARA IDENTIFICAÇÃO DE METEORITOS MANDE E-MAIL PARA: meteoritos@globo.com É muito difícil imaginar como é uma pedra descrita ao telefone. Por favor dê preferência por mandar e-mail com foto do suposto meteorito. PRESTE ATENÇÃO NESTE DADOS BÁSICOS Pedras de raio ou couriscos não são meteoritos: As pedras em formatos pontudos que segundo dizem aparece depois de um raio atingir o solo não são meteoritos e sim artefatos indígenas. Meteoritos não são pedras pretas: Eles são escuros apenas por fora com uma fina película chamada de crosta de fusão. Por isso é muito importante que se veja o interior da pedra. Meteoritos metálicos não são cor de grafite: Os meteoritos metálicos por dentro apresentam cor de aço e não cor de grafite ou avermelhados como ferrugem. Meteoritos são atraídos por ímãs: Praticamente quase todos meteoritos são atraídos por ímã, mas não são magnéticos. Portanto se tua pedra não for atraída por ímã a não ser que tenha sido vista cair e apresnte uma crosta de fusão não é meteorito. Nem toda pedra que é atraída por ímã é meteorito: Existem muitos minérios e pedras terrestres que são atraídas por ímã, um exmplo é o basalto que é uma rocha terrestre preta e pesada que é atraída por ímã. Portanto pedras pretas por dentro não são meteoritos. Meteoritos são pesados: Os meteoritos são em geral um pouco ou muito mais pesados que as rochas terrestres de mesmo tamanho. Meteoritos não são radioativos: Apesar de ficarem expostos por milhões de anos aos raios cósmicos os meteoritos não existe o perigo de serem radioativos. Meteoritos não são pedras bonitas:: Se voce encontrou uma pedra bonita e diferente mas que não possui um fina crosta de fusão por fora, ela provavelmente não será um meteorito Pedras arredondadas e polidas não são meteoritos: Os meteoritos apresentam superfície áspera e com depressões nunca lisas, redondas e polidas como pedras de rio. Meteoritos não são furadinhos: Apesar de apresentarem sulcos na superfície por dentro eles não são cheio de furinhos como uma esponja Quanto vale um meteorito? Meteoritos são valiosos tanto para a ciência como para colecionadores e seu valor irá depender de sua classificação, (existem pelo menos 50 tipos diferentes de meteoritos) quanto mais raro mais valioso. O Angra dos Reis, meteorito brasileiro que deu nome a um tipo de meteorito, os angritos, é um dos mais raros e valiosos do mundo. Para um meteorito passar a existir oficialmente e ter algum valor ele tem que ser submetido ao NomCom aprovado e publicado no Meteoritical Bulletin. Isso só ocorre após ter sido estudado por um centro de pesquisa e uma amostra tipo de pelo menos 20 gramas depositada em um museu credenciado como o Museu Nacional e mais umas 30g que será utilizada para pesquisa em laboratórios. Meteoritos não perdem o valor se forem cortados, ao contrário só possuem valor se forem estudados, mas não saia cortando sua pedra entes de entrar em contato pois poderá estar cortando um artefato indígena.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

quipe do Hubble divulga nova imagem do Universo distante Leia mais sobre esse assunto .

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/09/120926_hubble_imagens_ebc.shtml
Batizada de Extreme Deep Field (XDF), a foto capturou uma infindável quantidade de galáxias que se estende até os tempos em que as primeiras estrelas começaram a brilhar. A imagem não é um retrato normal já que alguns dos objetos estão distantes e têm brilho fraco demais para aparecerem em um simples clique. Para "vê-los", o Hubble foi obrigado a observar um pequeno pedaço do céu por mais de 500 horas - até capturar toda a luz possível. O XDF pode se tornar um valioso instrumento para a astronomia. Cada um dos objetos que aparecem na foto agora pode ser observado com mais detalhes por outros telescópios, o que pode significar anos de trabalho para os cientistas - estudando a formação e a evolução de galáxias. A nova imagem é uma atualização de um produto anterior do TEH, o Hubble Ultra Deep Field (UDF). Além das fronteiras A foto anterior foi formada a partir de dados coletados entre 2003 e 2004, quando o telescópio se concentrou na constelação Fornax, conhecida como A Fornalha. Também para esta imagem, foram necessárias muitas horas de observação para capturar a tênue luz de milhares de galáxias, distantes ou próximas, o que fez dela a mais completa foto do universo na época. Mas o XDF foi além, fechando o foco em uma área ainda menor que o do UDF. O novo retrato incorpora mais de 2 mil exposições diferentes, sacadas ao longo de dez anos pelas duas principais câmaras do Hubble, a Câmara Avançada para Pesquisas, instalada por astronautas em 2002, e a Câmara de Largo Campo 3, acrescentada ao observatório na sua última manutenção, em 2009. Para visualizar o universo além das fronteiras, o Hubble explorou a luz infra-vermelha ao máximo. Somente as ondas de luz mais longas são capazes de detectar os objetos mais distantes. Das mais de 5 mil galáxias observadas pelo XDF, uma pôde ser vista como era 450 milhões de anos depois do nascimento do universo, conhecido como Big Bang. O acontecimento teria sido registrado, segundo cientistas, há 13,7 bilhões de anos. A próxima atualização dessa imagem notável acontecerá apenas quando o sucessor do Hubble entrar em órbita. O Telescópio Espacial James Webb deve ser lançado em 2018. A nova geração de observatório espacial tem um espelho ainda maior e instrumentos infra-vermelhos ainda mais sensíveis. Com eles, astrônomos poderão ver ainda mais longe, talvez testemunhando o nascimento das primeiras estrelas do universo.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Descoberta de Netuno faz 166 anos, pouco mais de 1 ano netuniano

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6171656-EI301,00-Descoberta+de+Netuno+faz+anos+pouco+mais+de+ano+netuniano.html
Retratos do Hubble foram feitos na comemoração do primeiro ano netuniano de sua descoberta Casos de cientistas brilhantes que são ignorados por suas ideias inovadores são comuns na história. Um desses exemplos é o francês Urbain Joseph Le Verrier. Quando se descobriu que o planeta Urano não orbitava da maneira que era previsto pelos cálculos astronômicos, esse matemático propôs que ele sofria a interferência de outro planeta - ele inclusive deu a localização e massa desse corpo desconhecido. Os astrônomos franceses ignoraram sua hipótese, mas ele insistiu na ideia e mandou suas predições para Johann Gottfried Galle, no Observatório de Berlim. Galle encontrou Netuno na primeira noite de observações, com menos de um grau de divergência do previsto por Le Verrier, em 23 de setembro de 1846. O matemático francês não foi o único a prever a existência do planeta, o astrônomo inglês John Couch Adams também fez os cálculos - de maneira independente, pouco tempo antes -, mas nunca publicou sua hipótese. Dezessete dias depois de Netuno, Galle descobriu Tritão, sua maior lua. Curiosamente, Netuno está tão longe do Sol (4,5 bilhões de km) que ele demora cerca de 165 anos terrestres para dar a volta ao redor da estrela - ou seja, somente em 2011 que completamos um ano netuniano de sua descoberta. De presente, ele ganhou uma série de retratos do Hubble. Outra curiosidade, é que a órbita irregular do planeta-anão Plutão faz com que ele, de tempos em tempos, entre na órbita de Netuno e fique mais perto do Sol que este (durante um período de 20 anos a cada 248 anos). Contudo, não há risco dos dois colidirem. Ao contrário do que muitos pensam, os planetas gigantes gasosos tem um núcleo sólido. O de Netuno é do tamanho aproximado da Terra. Existe muito metano na composição de sua atmosfera (o que o deixa azul) e até mesmo água. Contudo, o azul desse corpo é mais vívido que o de Urano - mas não se sabe qual componente na atmosfera deixa a cor mais viva. Em 1989, a Voyager 2 registrou uma grande mancha escura na atmosfera de Netuno. Chamada de "Grande Ponto Escuro", a mancha é na verdade uma gigantesca tempestade (grande o suficiente para devorar a Terra) com ventos de 1,2 mil km/h. Décadas depois, o Hubble não conseguiu registrar o Grande Ponto, mas viu outras duas grandes tempestades ao longo dos anos de seu funcionamento. A Voyager 2 ainda fotografou nuvens que faziam sombra no planeta - o que permitiu calcular as distâncias entre suas camadas. Netuno tem pelo menos (sempre pode se descobrir mais) seis anéis e 13 luas. Seu maior satélite, Tritão, orbita no sentido contrário dos demais, o que indica que ele foi capturado pela gravidade do planeta em um passado distante. A lua é extremamente fria (-235°C na superfície), mas tem gêiseres que expelem material congelado a até 8 km. Desde as primeiras medições pela Voyager 2, a atmosfera de Tritão está esquentando - mas não se sabe o motivo. Mas o que aconteceu com Le Verrier? Galle queria dar o nome do francês ao planeta. A União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), contudo, negou e acabou dando o nome do deus romano dos mares. Mas ele ganhou diversas honrarias pelo feito, como a medalha Copley, em 1846 - o mais tradicional prêmio da Royal Society (a Real Sociedade Britânica), entregue desde 1731. Ele ainda assumiu o Observatório de Paris - mas suas medidas duras para restaurar a qualidade da instituição o levaram a ser odiado pelos astrônomos. O matemático foi afastado do cargo, mas deu a volta por cima e voltou três anos depois. Ele ainda é um das 72 pessoas que teve seu nome eternizado na torre Eiffel. Le Verrier morreu em 1877. Com informações da Nasa.

Estudo descobre halo de gás gigante ao redor de nossa galáxia

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6177073-EI301,00-Estudo+descobre+halo+de+gas+gigante+ao+redor+de+nossa+galaxia.html
lustração mostra como seria o Halo. No centro, a Via Láctea e suas vizinhas - a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães Observações do telescópio Chandra - da Nasa (a agência espacial americana) -, do satélite japonês Suzaku e do observatório XMM-Newton - da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) - indicam que a Via Láctea está rodeada por um gigantesco halo de gás quente que teria massa comparável às de todas as estrelas de nossa galáxia somadas. Em comunicado nesta segunda-feira, a Nasa afirma que se o tamanho e a massa do halo forem confirmados, ele poderia explicar o problema dos "bárions desaparecidos". Os bárions mais conhecidos são os prótons e os nêutrons (os elétrons, que também compõem os átomos, fazem parte do grupo dos léptons). Essas partículas compõem mais de 99,9% da massa dos átomos no universo. Observações de galáxias e halos de gás muito distantes (e, portanto, que aparecem ainda jovens para nós) indicam que existiam os bárions nos primórdios do universo representavam uma parcela maior da massa do universo jovem. Ou seja, hoje, cerca de metade dessas partículas está "desaparecida". O novo estudo indica que as partículas desaparecidas podem estar nesse halo. Segundo a pesquisa, o objeto tem oito fontes brilhantes de raios-x a centenas de milhões de anos-luz de distância da Terra. Essas fontes têm temperatura entre cerca de 1 milhão e 2,5 milhão de °C - centenas de vezes mais quente que a superfície do Sol. Os pesquisadores estimam que a massa desse gás é equivalente a 10 bilhões de vezes a do Sol, talvez até 60 bilhões de vezes. Eles acreditam ainda que ele pode ter "algumas centenas de milhares de anos-luz". A densidade é tão baixa que halos parecidos em outras galáxias podem ter escapado do registro dos pesquisadores.

Descobertos novos planetas que orbitam ao redor de 2 sóis

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5554419-EI301,00-Descobertos+novos+planetas+que+orbitam+ao+redor+de+sois.html
Concepção artística mostra planeta descoberto Uma equipe de astrônomos encontrou dois novos planetas que orbitam ao redor de dois sóis, um fenômeno que foi observado pela primeira vez na história em setembro do ano passado e que consolida a suspeita de que existem milhões deles na galáxia. A Universidade da Flórida anunciou nesta quarta-feira a descoberta, da qual participaram alguns de seus astrônomos e que foi possível graças à análise dos dados obtidos pela missão Kepler, da Nasa. Os cientistas batizaram os planetas de Kepler-34b e Kepler-35b. Ambos orbitam ao redor de uma "estrela binária", um sistema estelar composto de duas estrelas que orbitam mutuamente ao redor de um centro de massas comum. "Embora a existência destes corpos, chamados de planetas circumbinários, tenha sido prevista há muito tempo, era só uma teoria, até que a equipe descobriu o Kepler-16b em setembro de 2011", explicou a instituição em comunicado. Kepler-16b foi batizado então como "Tatooine", em referência ao desértico planeta dos filmes "Guerras nas Estrelas", que tinha a peculiaridade de contar com dois sóis. "Durante muito tempo tínhamos achado que esta classe de planetas era possível, mas foi muito difícil de detectar por diversas razões técnicas", explicou o professor associado de Astronomia da Universidade da Flórida, Eric Ford. Ford acrescentou que a descoberta de Kepler-34b e Kepler-35b, que será publicada nesta quinta-feira na edição digital da revista "Nature", somado à de Kepler-16b em setembro, "demonstra que na galáxia há milhões de planetas orbitando duas estrelas". Acredita-se que os dois planetas recém-descobertos são formados fundamentalmente por hidrogênio e que são quentes demais para abrigar vida. São dois gigantes de gás de muito pouca densidade, comparáveis em tamanho a Júpiter, mas com muito menos massa. Kepler-34b é 24% menor que Júpiter, mas tem 78% menos massa, e pode completar uma órbita em 288 dias terrestres. Já Kepler-35b é 26% menor, tem uma massa 88% inferior e demora apenas 131 dias para dar uma volta completa em seus dois sóis. "Os planetas circumbinários podem ter climas muito complexos durante cada ano alienígena, já que a distância entre o planeta e cada estrela muda significativamente durante cada período orbital", explicou Ford. A missão Kepler, que começou em março de 2009, utiliza um telescópio para observar uma pequena porção da Via Láctea. Os astrônomos analisam os dados procedentes do telescópio e buscam aqueles que mostram um escurecimento periódico que indique que um planeta cruza a frente de sua estrela anfitriã. O objetivo da missão é encontrar planetas do tamanho da Terra na zona habitável das órbitas das estrelas (onde um planeta pode ter água líquida em sua superfície). "A maioria das estrelas similares ao Sol na galáxia não está sozinha, como o sol da Terra, mas tem um 'parceiro de dança' e forma um sistema binário", explicou a Universidade da Flórida. De fato, a missão Kepler já identificou 2.165 estrelas binárias eclipsantes (que tapam uma a outra desde a perspectiva do telescópio) entre as mais de 160 mil estrelas observadas até o momento.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Meteorito estoura pára-brisa de carro no Canadá

http://hypescience.com/23170-meteorito-atinge-carro/ Quando o carro da família Garchinski foi atingido por uma pedra com tanta força que chegou a quebrar o pára-brisas, Yvonne Garchinski não teve dúvidas: ligou para a polícia, acreditando que a pedra tinha sido jogada por algum vândalo. A polícia não pôde fazer muito: sem suspeitos nem testemunhas, questionaram por que o vidro frontal havia sido quebrado, mas não o traseiro. Mesmo assim, Yvonne afirma ter ficado intrigada e guardou a “pedra” que atingiu seu carro. De acordo com ela, não parecia uma rocha qualquer: era preta e fosca, com pequenos riscos acinzentados e salpicado com pontos metálicos. Colocados juntos, os pesados fragmentos encontrados no carro se juntam para formar uma pedra quase triangular.
Depois de duas semanas guardados, os cinco fragmentos finalmente tiveram um destino, depois que a chefe da família assistiu a uma reportagem e percebeu que a pedra poderia fazer parte de uma brilhante bola de fogo que havia passado pela sua cidade recentemente. » Enorme bola de fogo cai no Canadá Quando os fragmentos foram levados o professor de física Peter Brown, da Universidade de Ontário, ficou claro que o objeto era tudo que os cientistas procuravam. “Perceber que era um meteorito foi fácil”, diz Brown. “Ela é diferente de qualquer rocha encontrada na Terra”, aponta o físico. A rocha que caiu no carro dos Garchinski ficará pelos próximos três meses nas mãos de pesquisadores, que irão analisar as características químicas e minerais do objeto para tentar traçar a sua origem. Este meteorito já é considerado um dos mais meticulosamente estudados: as câmeras de alta resolução de um centro de estudos de meteoros em Ontário registrou todo o seu trajeto. Isto permitirá que cientistas analisem a sua órbita e o seu histórico com maior precisão. Grande parte dos meteoritos que caem na Terra tem mais de 4,5 bilhões de anos, e geralmente ficam com as pessoas que os descobriram. Fragmentos de rochas espaciais podem ser vendidos por aproximadamente 15 dólares (30 reais) por grama, de acordo com Brown. No caso deste curioso meteorito mais bem estudado, o valor de venda deve ser mais alto, mas a família ainda não decidiu o que fazer com ele quando voltar à sua casa.

Projeto ensina a ''caçar'' meteoritos

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=63506 No Ano Internacional da Astronomia, jovens são incentivados a ajudar na busca de material usado em pesquisa Alexandre Gonçalves escreve para “O Estado de SP”: Uma legião de jovens caçadores de meteoritos espalhada pelo País. Esse é o objetivo de um projeto lançado no Ano Internacional da Astronomia, que comemora os quatro séculos das primeiras observações telescópicas de Galileu Galilei. Folhetos foram distribuídos na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), realizada anteontem em escolas de ensino fundamental e médio de todo o Brasil. O material ensina a diferenciar pedregulho de objetos que chegam do espaço. "Os meteoritos são registros únicos da história do sistema solar", explica a astrônoma Maria Elizabeth Zucolotto, do Museu Nacional, no Rio. "São restos de planetas que já não existem ou não chegaram a se formar." Revelam segredos sobre o núcleo dos astros - provavelmente, nunca chegaremos ao núcleo da Terra - e dão pistas sobre a origem da vida. "Há indícios de que substâncias importantes vieram cavalgando no espaço em meteoroides", aponta Elizabeth. "Mesmo a água que existe no nosso planeta não deve ter se formado aqui." Ela estuda o assunto há 30 anos e sabe como é difícil encontrar um meteorito. "Uma pessoa pode buscar a vida inteira e jamais topar com um", afirma. "Por isso, é tão importante para a ciência contar com milhares de olhos em todos os lugares." No folder distribuído para os estudantes, Elizabeth pede que enviem amostras dos minerais suspeitos para seu laboratório. Cedo ou tarde, muitos meteoritos descobertos no País passam pelas mãos da astrônoma. Ela analisa e cataloga os meteoritos brasileiros. "Até o fim do ano, teremos 60 registrados." Atualmente, são 58. No mundo inteiro, há mais de 36 mil, 70% deles achados na Antártida. Nos Estados Unidos, foram encontrados cerca de 1.500. "O povo aqui não sabe o que fazer com os meteoritos", afirma Elizabeth. Em Palmas de Monte Alto (BA), por exemplo, a 700 quilômetros de Salvador, um meteorito metálico de 97 quilos permaneceu mais de 50 anos entre duas estantes do grupo escolar Marcelino Neves. Em novembro de 2007, o objeto foi mostrado ao paleontólogo Douglas Riff Gonçalves, que enviou uma amostra para Elizabeth. Ela confirmou a descoberta. Uma carta escrita pelo padre José Dorme ao Museu Nacional, em 1888, já descrevia um "aerólito" que caíra na região. Durante mais de cem anos, os cientistas ignoraram seu paradeiro. Segredos "Apenas 0,5% de amostra que recebo no meu laboratório é realmente meteorito", aponta Elizabeth. As demais peças são descartadas como minerais terrestres. Para que a campanha de divulgação não transforme o laboratório do Museu Nacional em uma pedreira, Elizabeth incluiu no folder um fluxograma que ajuda a identificar minerais com chances reais de serem classificados como meteoritos. "Inspirei-me em um guia médico para realizar diagnósticos simples em casa", conta. Há dois tipos principais de meteorito: os rochosos e os metálicos. Enquanto os primeiros têm formas facilmente identificáveis, os outros são confundidos com rochas terrestres e só costumam ser achados quando há testemunhas do lugar da queda. Até agora, a divulgação custou R$ 25 mil. A iniciativa, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), compartilha uma verba destinada à popularização da astronomia. Falta chegar uma segunda parcela de igual valor. É o primeiro projeto de Elizabeth relacionado a meteoritos com financiamento público. "De 1997 a 2002, submeti outros, mas não passaram", afirma a pesquisadora. "Essa área de pesquisa precisa ser mais valorizada no País." ‘Sonho achar uma peça valiosa’, diz colecionador Quando criança, o administrador Wilton Carvalho ouvia histórias da pedra encantada que caiu na caatinga. Foram homens da capital até lá para levar o objeto. Os idosos diziam que a pedra não queria acompanhá-los: travava as rodas do carro de boi e caía no chão. A persistência e o engenho dos pesquisadores venceram e, por ordem de d. Pedro II, o meteorito embarcou para o Rio, em 1888, em uma estação ferroviária do município de Itiúba (BA), cidade natal de Carvalho, a 360 quilômetros de Salvador. Em 1990, com 44 anos, Carvalho visitou o Museu Nacional e ficou maravilhado com o bloco de metal que viera da sua terra. Feito de ferro e níquel, Bendegó é o maior meteorito brasileiro. Tem 5.360 quilos. Carvalho tornou-se colecionador. Soube de uma chuva de meteoritos em Campos Sales (CE),uma cidade com 26 mil habitantes a 500 quilômetros de Fortaleza. O administrador contratou uma pessoa para visitar os lavradores e descobrir se alguém tinha guardado pedaços do meteorito. Conseguiu vários fragmentos. Em contato com colecionadores de outros países, realizou trocas para aumentar a variedade do seu acervo. No início, quis fazer dinheiro como hobby. Comprou meteoritos em Tucson (EUA), na maior feira de pedras do mundo. Tentou revendê-las aqui e continuou procurando meteoritos Brasil afora. Em poucos anos, descobriu que o ramo era pouco promissor. Não havia compradores brasileiros e as buscas custavam caro, sem retorno. “Sonho encontrar um meteorito valioso”, comenta em tom de brincadeira. “Passaria o resto da vida caçando só por prazer.” Sua maior aventura foi uma incursão na floresta amazônica para encontrar a “Tunguska brasileira”. Em 1908, um objeto celeste atingiu o vale do Rio Tunguska, na Sibéria, e devastou 60 quilômetros quadrados de floresta. Segundo registros de um missionário, um evento semelhante, porém menor, ocorreu na Amazônia em 1930. Em 1997, ao lado de pesquisadores do Observatório Nacional e de duas emissoras de televisão, Carvalho visitou a região do Rio Curuçá. Imagens de satélite insinuavam a existência de uma cratera. Vários dias na floresta terminaram sem sucesso: “Não podia ser lá: havia árvores com troncos grossos. ”Todos os anos, Carvalho realiza três viagens para procurar meteoritos. A paixão de colecionador fez Carvalho ingressar na academia. No fim do ano, defenderá tese de mestrado sobre Bendegó na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Com sua orientadora, Débora Rios, conseguiu financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) para o Programa de Recuperação, Classificação e Registro de Meteoritos (Promete). O projeto pretende recuperar meteoritos que caíram no Estado. Sua coleção particular está exposta no Museu Geológico da Bahia. (O Estado de SP, 17/5)

QUEDAS DE METEORITOS: ESTUDO DA MATÉRIA CÓSMICA QUE ATINGE A TERRA. O CASO DE PUTINGA.

http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20041/Sonia/colecionador.html
Hardy Grunewaldt tem, em seu acervo particular, exemplar de meteorito metálico que caiu em Nova Petrópolis, em época não determinada, pesando em torno de 100 kg. O acervo tem outras raridades, como o Pueblito de Alliende, meteorito que contém matéria orgânica na sua composição e mantém aberta a discussão sobre vida fora do nosso planeta.
Outra raridade é o exemplar de tectita lunar e fragmento do meteorito Bendegó, achado na Bahia em 1784. Putinga localiza-se na região alta do Vale do Taquari, distante 110 km de Lajeado. Ficou famosa devido ao meteorito que caiu na cidade na década de 30 do século passado, quando ainda era distrito de Encantado. Em 16 de agosto de 1937, um domingo, a maior parte da comunidade estava reunida comemorando o dia de São Roque, padroeiro local. Um estrondo estranho e cada vez mais alto apavora os moradores, seguido por um rastro luminoso. Tratava-se de um meteorito,o qual fragmentou-se em várias partes que atingiram diferentes pontos das redondezas da cidade. O fenômeno, desconhecido para a maioria, causou medo e espanto. A Sra. Rosa Secco, 94 anos, conta que estava reunida com as vizinhas, no pátio de sua casa. Devido ao barulho e ao 'relâmpago', todas correram e começaram a rezar; ela foi a única que ficou observando o rastro de luz e escutou o barulho da pedra caindo num potreiro próximo. O pedaço que seu marido achou no potreiro tinha em torno de 20 kg e foi doado, devido aos maus presságios que estaria indicando. A maioria dos fragmentos recolhidos foi levada embora por viajantes e estudiosos, restando na cidade apenas um fragmento do meteorito, de 1 kg, exposto no Museu Municipal. Embora o fenômeno cósmico tenha causado curiosidade e espanto, a vida putinguense correu normalmente, mas os vários fragmentos do Meteorito de Putinga estão espalhados pelo mundo e tornam a cidade conhecida no cenário científico. Outro pedaço do meteorito, maior, atingiu a propriedade de José Marchese. Seu filho, Sr. Fidêncio Marchese, atualmente com 83 anos, também foi atraído pelo barulho. Conta que viu aquele 'rastro de luz' barulhento cair no potreiro da família, levantando uma enorme nuvem de poeira. Com dois amigos, foi ao local. Estima que o buraco aberto tivesse 2 metros de profundidade e a "bola" pesava em torno de 52 kg. No dia seguinte, carregaram-na no caminhão do Sr. Guido Cé, que teria levado a "bola do céu" para Porto Alegre. Fragmento do meteorito de Putinga, parte do acervo Particular do Sr. Hardy Grunewald, da cidade de Arroio do Meio.

Meteorito raro encontrado por fazendeiro americano vale 6 milhões de reais

http://hypescience.com/meteorito-raro-encontrado-por-fazendeiro-americano-vale-6-milhoes-de-reais/
Em 2006, um fazendeiro encontrou um meteorito enterrado em uma colina em uma cidade de Missouri, nos EUA. No entanto, só agora o valor dessa descoberta foi revelado. O geoquímico Randy Korotev, da Universidade de Washington, identificou a rocha espacial como um tipo raro de meteorito palasito que vale cerca de 6 milhões de reais. Apenas 19 outros palasitos já foram encontrados nos EUA até hoje. O meteorito percorreu um longo caminho até chegar nas mãos de Korotev. Os pesquisadores acreditam que este meteorito era parte de um asteroide que orbitava o sol no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Em algum momento, este fragmento se bateu com uma órbita que cruzava o caminho da Terra, e foi puxado para o nosso planeta pela gravidade. Os cientistas não têm certeza de quando o meteorito atingiu a Terra, mas ele foi descoberto em 2006, quando um agricultor, que pediu para permanecer anônimo, encontrou uma pedra muito pesada em uma colina. Embora a pedra parecesse normal por fora, quando o agricultor a serrou, um interior belo e inusitado foi revelado. Cristais verdes de um mineral chamado olivina se espalhavam por uma matriz de ferro-níquel, como lascas de chocolate em um cookie. Estas são marcas de um palasito. Em 2009, Karl Aston, um químico, caçador de meteoritos amador e colecionador, ouviu falar sobre a rocha e se juntou com amigos para comprá-la. Para determinar que tipo de pedra tinham em suas mãos, os coletores trouxeram a rocha para Korotev, que era bem conhecido como identificador de rochas espaciais. Korotev e sua equipe pegaram uma amostra da rocha e analisaram sua composição elementar para classificá-la. Eles descobriram que ela era parte de um grupo principal de rochas palasitos, similar à maioria das outras 19 que tinham sido encontradas no país antes. Para descobrir se era um pedaço de um meteorito conhecido que já tinha sido estudado, os cientistas fizeram mais testes. Korotev enviou a pedra a John Wasson, que tinha ferramentas especiais para analisar a matriz metálica dos cristais de dentro da rocha. Wasson concluiu que a pedra era única, sem relação com qualquer dos palasitos anteriores. Isso fez com que ela ganhasse seu próprio nome. Em 27 de agosto de 2011, o Comitê de Nomenclatura da Sociedade Meteoritical nomeou oficialmente a pedra Conception Junction, após o local onde foi encontrada. A maioria dos meteoritos é feita de um tipo de material, mas palasitos como Conception Junction são diferentes. Estas pedras vêm de grandes asteroides que produzem calor interno suficiente para derreter parcialmente seu interior, criando um núcleo de metal líquido e um exterior rochoso. Os cientistas acreditam que palasitos, que contêm uma mistura de metal e rocha, vem do limite de um asteroide, entre seu núcleo de metal e o mineral olivina em sua camada do meio, chamada de manto. Asteroides são os restos que sobraram após a formação dos planetas, assim, são feitos do mesmo material que a Terra. Pesquisadores acreditam que a fronteira entre o núcleo do nosso planeta e seu manto é muito parecida com a composição de um meteorito palasito. Quando cortado e polido, esse meteorito vale cerca de 354 reais por grama. Em contraste, meteoritos comuns são vendidos por 3 a 5 reais por grama, enquanto o primeiro meteorito lunar encontrado por um colecionador particular valeu 70.000 reais por grama. No entanto, o fazendeiro de Missouri provavelmente não vai ficar milionário. Korotev disse que os meteoritos não são uma boa forma de enriquecer, afinal colecionadores de meteoritos raramente são ricos; eles fazem isso por diversão. No total, o novo meteorito pesa cerca de 17 quilos, trazendo seu valor para cerca de 6 milhões de reais. Aston e outros colecionadores doaram a maior parte do meteorito para universidades e museus, mas ainda há alguns exemplares disponíveis para compra. [LiveScience]

domingo, 23 de setembro de 2012

As três galáxias que podemos ver a olho nu

Guilherme Murici Corrêa (Monitor UFMG/Frei Rosário) Galáxias Todos os planetas do nosso Sistema Solar orbitam o Sol, que é apenas uma dentre bilhões de estrelas que compõe a nossa galáxia: A Via Láctea. Observada e nomeada desde tempos muito remotos, foi apenas descoberto que o “caminho de leite” na verdade se tratava de um imenso número de estrelas, quando o famoso astrônomo Galileu Galilei a observou. Quando observamos o céu em uma noite sem nuvens podemos ver milhares de estrelas dependendo das condições do local de onde observamos. Todas estas estrelas fazem parte desta galáxia em que o sistema solar está localizado. Se abstrairmos um pouco e pensarmos cada vez mais distante, haverá um momento em que será possível distinguir uma forma para esta organização de estrelas, no caso da via Láctea será uma forma espiralada praticamente planar, ou seja, a grande maioria das estrelas está localizada em um plano, o “disco” galáctico. O primeiro astrônomo a chegar a esta conclusão foi o também famoso William Herschel que mais tarde obteve confirmação de suas observações quando Harlow Shapley descreveu como as estrelas estariam organizadas em relação ao centro (bojo) da galáxia e também demonstrou que o Sol está mais próximo à borda da Via Láctea.
As galáxias são, portanto, formadas de estrelas, milhões ou bilhões delas. Existem várias classificações para cada uma dependendo de sua forma, como por exemplo, galáxias irregulares, elípticas, espirais, como é o caso da Via Láctea, Andrômeda, entre outras. As galáxias espirais também podem possuir um formato característico que é denominado de espiral barrada. Entre as estrelas se encontra também muito gás e poeira, de fato ¾ da massa de uma galáxia está na forma de gás e poeira. Este é o material que restou de estrelas que já “se foram” e é também o material que novas estrelas utilização para se formar. Comentando de maneira breve: Estrelas são formadas principalmente por nuvens de gás, principalmente hidrogênio, que é o elemento mais simples existente e o primeiro a sofrer o processo de fusão nuclear no ciclo de reações que ocorrem durante o período de atividade de uma estrela. Toda essa poeira e gases existentes nas galáxias também emitem luz porque seus átomos estão sendo excitados de alguma forma pela radiação das estrelas vizinhas e quando seus respectivos elétrons retornam ao estado fundamental, estes emitem fótons. Repare estas regiões nebulosas observando, por exemplo, as partes de cores azuis e rosas nesta fotografia da galáxia M66:
M66 Observando em todas as direções é possível ver galáxias que podem estar tão perto como algumas centenas de milhares de anos luz até galáxias tão distantes que são necessários telescópios de grande porte para se fotografar e estudar. Devido a estas grandes distancias envolvidas no estudo e observação de galáxias, parece pouco provável observa-las à vista desarmada ou mesmo com pequenos telescópios ou binóculos.
Galáxia do Triangulo Felizmente isto não é verdade, a Via Láctea possui algumas galáxias satélites, isso mesmo, assim como a lua é um satélite natural da Terra, existem galáxias pequenas quando comparadas à Via Láctea que estão gravitacionalmente relacionadas “conosco”. Este fato intrigante nos permite observar dois objetos muito interessantes que são melhores observados de latitudes mais austrais devido à suas localizações no céu. Todas estas características peculiares são o motivo da descoberta relativamente tardia das nuvens de Magalhães. Como o nome já sugere, estes objetos que mais tarde foram estudados e percebidos como galáxias, foram descobertos pelo navegador Fernão de Magalhães em torno de 1519. Juntamente com as nuvens de Magalhães, a grande galáxia de Andrômeda também pode ser observada à vista desarmada. O que é possível observar a olho nu? Infelizmente todos os detalhes, contornos e cores como visíveis por estas fotos acima somente podem ser observados através de telescópios de grande abertura que são utilizados para realizar fotografias de exposição, realçando e evidenciando características que o olho nu não conseguirá distinguir. Por outro lado, observar o céu a olho nu é uma atividade simples e prazerosa. Quando uma observação sem instrumentos é feita com cuidado muitos objetos interessantes podem se revelar. E embora pareça difícil observar uma galáxia devido aos fatos de que estes corpos estão muito distantes e também que o brilho proveniente de uma galáxia não é concentrado como o brilho visível de uma estrela, ainda sim é possível observar estas três galáxias: A galáxia de Andrômeda, A Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães. Esta observação auxilia o conhecimento dos objetos celestes e fornece um maior contato com o que observamos, já que se torna bem mais fácil observar objetos quando possuímos uma noção de orientação, das constelações e assim em diante. É possível reconhecer que estes objetos, a primeira vista apenas manchas no céu, são de fato grupos de estrelas e, de uma maneira bem geral, vários outros objetos próximos serão melhores observados quando conseguimos identificar suas localizações como aglomerados estelares e nebulosas. A Pequena Nuvem de Magalhães
Pequena Nuvem de Magalhães e o Aglomerado de 47 Tucano Esta galáxia irregular está próxima à constelação do Tucano e está a menos de 200 mil anos luz da nossa galáxia. É uma galáxia satélite da nossa e possui diversos objetos nebulosos próximos como o famoso aglomerado globular de 47 Tucano. É importante lembrar que para observa-la é necessário um local com pouca poluição luminosa, além de ser mais facilmente observada quando a Lua não estiver no céu. A mancha tênue ligeiramente esbranquiçada não será confundida quando o observador se lembrar de sua localização:
Carta celeste indicando localizações das nuvens de Magalhães observando na direção E-SE e baseando-se em estrelas brilhantes
NGC 104 ou 47 tucanae é o segundo aglomerado globular mais brilhante de todo o céu A Grande Nuvem de Magalhães Assim como a Via Láctea e a pequena nuvem de Magalhães, a grande nuvem de Magalhães também pertence ao grupo local de galáxias e é do tipo irregular. Trata-se de um objeto que está próximo à constelação de Dorado e está a apenas cerca de 170 mil anos luz da Via Láctea. Estende-se por uma extensão consideravelmente maior que Pequena Nuvem de Magalhães e possui, similarmente, muitos objetos nebulares próximos muito interessantes como a nebulosa da tarântula.
A grande nuvem de Magalhães (LMC) e a nebulosa da tarântula, acima à esquerda Uma curiosidade sobre a grande nuvem de Magalhães é que sua órbita é praticamente circular ao redor da via Láctea. Observações e estudos foram realizados e este objeto é uma fonte de estudos para questões como a matéria escura (dark matter) na nossa própria galáxia
A Nebulosa da Tarântula A galáxia de Andrômeda O objeto mais distante que é possível de se observar à vista desarmada, é uma grande galáxia que junto com as duas anteriores também faz parte do grupo local. Galáxia do tipo espiral que possui um diâmetro de aproximadamente 250 mil anos luz, (mais do que o dobro do diâmetro da via Láctea!) e está distante cerca de 2.9 milhões de anos luz da nossa galáxia. Possui galáxias satélites e está localizada na constelação de Andrômeda, a princesa, um dos personagens da mitologia grega. Melhor observada do hemisfério norte, possui a seguinte localização:
Também conhecida como M31, objeto 31 do catálogo do astrônomo francês Charles Messier, Andrômeda possui uma aparência bem uniforme quando observada a olho nu. O mais desafiador dos objetos desta lista é também uma bela indicação de uma região do céu próxima a estrelas muito conhecidas, principalmente no hemisfério norte. Um local com pouquíssima iluminação deve ser buscado para observar a região mais central da galáxia. Se observado por binóculos ou pequenos telescópios, o formato oval é facilmente distinguível, já quando observado por telescópios de maior abertura, detalhes mais profundos são revelados.
Três fotos da Galáxia de Andrômeda Observar galáxias definitivamente não é uma tarefa fácil, contudo é muito interessante e divertido. Observadores que desejam ir além do sistema solar, têm um bom ponto de partida. Estas três galáxias podem ser o início de uma grande jornada através de objetos difusos mais complexos como nebulosas e galáxias mais distantes. Mesmo um observador despretensioso vai com certeza encontrar motivação para conhecer por si mesmo estes objetos.

Constelação do Sagitário

Essa região da constelação do Sagitário é riquíssima em aglomerados de estrelas e nebulosas. Algumas são visíveis até a olho nu, numa noite sem a interferência da Lua e fora da poluição luminosa. Porém, se o observador estiver munido de um simples telescópio ou binóculo, poderá contemplar várias nebulosas e aglomerados estelares dessa região. A contemplação da constelação do Sagitário poderá ser realizada durante todo esse mês. Cerca de 30 minutos após o pôr do Sol, basta olhar para o local mais alto do céu (chamado de zênite) e localizar essa bela constelação. Com o avançar das horas essa constelação irá "caminhar" de forma aparente para o horizonte oeste, até que por volta das 1h30min irá se pôr. Para esse mês a Lua poderá ser observada nessa constelação entre as noites 22 a 24 de setembro. A figura 17 ilustra o aspecto do céu para 19h30min em 22 de setembro tendo a Lua localizada na constelação do Sagitário com 51% do seu disco iluminado, ofuscando em partes os objetos celestes que estarão à sua volta. Sendo assim, prefira contemplar essa região do céu nas noites que a Lua não irá interferir na observação dos diversos aglomerados estelares
Figura 17. Constelação do Sagitário com seus principais objetos celestes, asterismo e concepação artística às 19h30min em 22 de setembro de 2012. Perceba que na figura 17 foram ilustrados os principais aglomerados estelares, as estrelas mais brilhantes, o asterismo do Sagitário e sua concepção artística. Na figura 18, que ilustra a mesma região do céu, foram representados apenas o asterismo da constelação e os nomes dos principais objetos celestes. Vale tentar desenhar no céu essa constelação.
Figura 18. Constelação do Sagitário com seus principais objetos celestes e asterismo às 19h30min em 22 de setembro de 2012. Por fim, a figura 19 ilustra o mesmo aspecto do céu para o mesmo horário, porém sem o asterismo da constelação do Sagitário e sem os nomes dos principais objetos celestes, ou seja, o céu da natureza. Compare a figura 19 com a figuras 17 e 18 para poder localizar os objetos celestes.
Figura 19. Constelação do Sagitário às 19h30min em 22 de setembro de 2012. Analise as figuras 17, 18 e 19 e aponte seu instrumento óptico para essa região. Você terá belas surpresas! Vale lembrar que essas figuras valem para todo o mês, porém sem a presença da Lua, exceto nos dias 22 a 24 de setembro. É interessante saber que o brilho do objeto celeste é importante para poder observá-lo. Para tanto, utilizamos um número que representa a magnitude do astro. Quanto maior esse número menor será seu brilho, numa razão inversamente proporcional. Assim, partindo da observação mais fácil para mais difícil, inserimos abaixo os nomes populares das nebulosas e aglomerados estelares, seguido da sua especificação pelo catálogo de Messier, indica pela letra M e, finalmente, sua magnitude. Aglomerado estelar - M25 - magnitude = 4.9 (Visível a olho nu) Aglomerado de Trifid - M20 - magnitude = 5.0 (Visível a olho nu) Nebulosa da Lagoa - M8 - magnitude = 5.0 (Visível a olho nu) Aglomerado estelar - M23 - magnitude = 6.0 Aglomerado estelar - M22 - magnitude = 6.5 Aglomerado estelar - M21 - magnitude = 7.0 Nebulosa de Ômega - M17 - magnitude = 7.0 Aglomerado estelar - M55 - magnitude = 7.0 Vale ressaltar ainda que os objetos que são sugeridos para serem observados a olho nu devem ser feitos fora das grandes cidades que possuem um alto índice de poluição luminosa, além de uma noite sem a interferência da Lua. Porém, esses objetos são possíveis de serem observados nas grandes cidades com auxílios de telescópios ou binóculos, onde o binóculo é a melhor opção. Os objetos que possuem magnitude próximos e até 6.0 de magnitude são possíveis de serem observados nas grandes cidades, porém muito difusos mesmo com auxílio de telescópio e binóculo. Ainda, esses objetos que possuem magnitude abaixo de 6.0 podem ser observados a olho nu mesmo em cidades com médio índice de poluição luminosa, porém com certa dificuldade. Somente mesmo o aglomerado estelar M7 da constelação do Escorpião (que se localiza próxima da constelação do Sagitário) que possui magnitude de 3.5 pode ser contemplado a olho nu com certa facilidade nas cidades onde a poluição luminosa é considerada média para baixo.

Curiosity retoma exploração de Marte e analisará rocha

http://www.astronews.com.br/WebSite/index.php?Page=NewsDetail&Id=1268 A sonda Curiosity, que chegou a Marte em 6 de agosto, retomou sua exploração do planeta vermelho e está previsto que seu braço mecânico analise sua primeira rocha na sexta-feira, informaram nesta quarta-feira encarregados da missão de dois anos. "Na noite passada percorremos mais 30 m, levando a 289 m a distância percorrida pelo robô até agora", disse John Grotzinger, do Instituto Tecnológico da Califórnia (ITC), cientista integrante do projeto. "Fizemos bons avanços rumo a Glenelg", área geologicamente interessante na interseção de três tipos de terreno, destacou durante coletiva por telefone. "Neste momento estamos na metade do caminho para este lugar, mas paramos periodicamente para fazer atividades distintas como, ao longo de toda a semana passada, a verificação das ferramentas", afirmou Grotzinger. "Agora estamos prontos para fazer um trabalho científico sobre o terreno e para isto a equipe busca objetivos interessantes sobre os quais podemos começar a utilizar nossas ferramentas", declarou. O cientista explicou que já tinha sido escolhida a primeira rocha, medindo 25 cm de altura com 40 cm de largura na base. Para os analistas, serão utilizados sobretudo dois tipos de instrumentos: a câmera "Mars Hand Lens Imagers" (Mahli) e o espectrômetro (APXS). Este último permite identificar a composição química das rochas. A câmera e o espectrômetro estão nas extremidades do braço mecânico da Curiosity. O dispositivo também é dotado, entre as 10 ferramentas que possui, de um laser capaz de alcançar objetivos a 7 m de distância. Nos últimos dias, a Curiosity tirou centenas de fotos de três eclipses parciais do Sol, encoberto pelas duas luas de Marte. O destino final da Curiosity é o monte Sharp, a 8 km, um trajeto que levará pelo menos três meses para percorrer, à razão de 100 m por dia, segundo a Nasa. O robô foi lançado a Marte para, eventualmente, encontrar indícios de que o planeta pôde ter sido propício para a vida microbiana no passado.

Homem encontra meteoritos recém-caídos nos Estados Unidos

http://cienciaeastronomia.blogspot.com.br/2012/04/homem-encontra-meteoritos-recem-caidos.html
(AP/G1) Um caçador de meteoros encontrou no estado norte-americano da Califórnia duas rochas que vieram do espaço – a origem destas pedras foi confirmada por cientistas. No último fim de semana, uma chuva de meteoros atingiu a Terra, e foi vista na região oeste dos Estados Unidos. Robert Ward acredita que as duas pedrinhas que encontrou – cada uma com cerca de 10 gramas – sejam parte do mesmo meteoro. Segundo os especialistas, este meteoro teria o tamanho de uma minivan antes de se desintegrar devido ao atrito com a atmosfera. A análise mostrou que os meteoritos são “condritos carbonáceos”, como os cientistas classificam. São rochas da época da formação do Sistema Solar, cerca de 5 bilhões de anos atrás. “É uma das coisas mais antigas conhecidas pelo homem e um dos tipos mais raros de meteoritos que existem”, apontou Ward. “Contém aminoácidos e compostos orgânicos que são extremamente importantes para a ciência”, completou. Em mais de 20 anos com o hobby, Ward diz que já encontrou meteoritos em todos os continentes, com exceção da Antártica
No domingo (22), a Nasa registrou a chuva de meteoros no estado de Nevada (Foto: AP Photo/Lisa Warren, NASA/JPL)

Acompanhe a tragetória e órbita desse asteróide clicando na imagem acima..(SSD da NASA) Fontes: http://www.spaceweather.com/ http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?sstr=2012%20QC8&orb=1

http://bussoladeplasma.wordpress.com/2012/09/05/asteroide-2012-qg42-proximo-a-terra/ Um asteróide relativamente grande, descoberto em 28 de agosto/2012, passou pelo sistema Terra-Lua em 14 de setembro a uma distância de aproximadamente 2,8 milhões de km (7,4 DL – distância lunar). O 2012 QG42 (nome do asteróide) é quase tão grande quanto três a quatro campos de futebol, vem de uma região um pouco além da órbita de Marte. Os astrônomos que estão monitorando a rocha espacial dizem que este asteróide é tão brilhante quanto uma estrela de magnitude 15. Este asteróide foi classificado como PHA ((Asteróides Potencialmente Perigosos). PHA são asteróides maiores que aproximadamente 100m que pode chegar bem perto da Terra (0,05 UA – unidade astronômica = 150.000.000 Km). Nenhum dos PHAs “conhecidos” está em rota de colisão com o nosso planeta, embora os astrônomos estão sempre encontrando novas rochas espaciais . Visite a pagina Asteroides Próximos para mais informações…
A animação mostra o movimento de 2012 QG42 (cada quadro é uma exposição de 10 segundos). Animação: Ernesto Guido, Howes Nick & Sostero Giovanni – http://remanzacco.blogspot.it Durante sua passagem, o asteróide 2012 QG42 será relativamente brilhante e poderá ser visto com telescópios ou binóculos de porte médio. Ela vai mostrar um movimento aparentemente muito rápido através das estrelas, enquanto sua velocidade em relação à Terra será de 11 km/s. Vai ser bem visível durante vários dias, portanto será uma boa oportunidade para observar e detectar esse objeto.

Novo Asteróide 2012 QC8

http://bussoladeplasma.wordpress.com/category/astronomia/ 11 de setembro de 2012 Alem do asteróide 2012 QG42 que vai passar bem perto da Terra (7.4 LD) em 14 de setembro, e que vem das vizinhanças de Marte, outro asteróide maior, o 2012 QC8 com cerca de 1,1 km de diâmetro, vindo da órbita de Júpiter, vai passar a 8,7 milhões de km (22,7 LD) da Terra e sua maior aproximação será também em 14 de setembro. Astrônomos estão monitorando as rochas espaciais. Aguade mais informações… LD = Distância Lunar = 384.401 km = distância entre a Terra e a Lua.
Acompanhe a tragetória e órbita desse asteróide clicando na imagem acima..(SSD da NASA) Fontes: http://www.spaceweather.com/ http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?sstr=2012%20QC8&orb=1

Dois fenômenos astronômicos em setembro agitam cientistas e pesquisadores

http://www.folhapaulistana.com.br/2012/09/17/dois-fenomenos-astronomicos-em-setembro-agitam-cientistas-e-pesquisadores/ Por Tiberius Drumond - O mês de setembro reserva aos amantes da astronomia dois fenômenos importantes: a ocultação de Marte pela Lua, no dia 19, por volta das 18h20 e, no dia 22, o equinócio, marcando o início da primavera no hemisfério sul. O Planeta Vermelho, como Marte é conhecido, está sendo visto a olho nu no lado poente (onde o Sol se põe) desde o início de agosto ao anoitecer. Segundo o professor Jair Barroso, do Observatório Nacional, até pouco tempo, ele era observado próximo ao planeta Saturno, formando uma conjunção planetária: “Isso ocorre quando dois ou mais astros ficam quase na mesma direção do céu”, explica.
Em relação à ocultação de Marte no próximo dia 19, a explicação é que a Lua “caminha” em direção ao planeta até ocultá-lo por inteiro, passando pela frente dele. O fenômeno pode durar cerca de uma hora. Em alguns lugares do Brasil iniciará por volta das 18h20, como no Sudeste, por exemplo. Em outros, poderá ocorrer mais tarde. Será bem instigante vê-lo reaparecer, o que ocorrerá no bordo (lado) iluminado da Lua – enfatiza. Barroso alerta que em lugares da costa nordeste do Brasil, por exemplo, talvez não seja possível presenciar o fenômeno, pois o local onde está a pessoa (observador) na Terra muda a posição da Lua vista no céu. “Nesses lugares a Lua passará na tangente, ou seja, ao lado de Marte”. Nos lugares mais a oeste, como a Amazônia, por exemplo, a claridade do crepúsculo impedirá que se veja o início da ocultação. Já na Região Sul , em Porto Alegre, por exemplo, será possível observar a saída de Marte no bordo brilhante da Lua, por volta das 19h30min (hora de Brasília)”. No dia 22 de setembro, data de início da primavera, teremos o Equinócio. A origem da palavra vem do latim e significa “noites iguais”. É quando o dia e a noite duram o mesmo tempo. Os equinócios sempre ocorrem nos meses de março e setembro e definem mudanças de estação. Nesse dia, o hemisfério sul contempla o início da estação das flores. Já no hemisfério norte começará o outono. Em março, ocorre justamente o contrário: enquanto no hemisfério sul começa o outono, no norte será primavera. É um bom momento para os professores estimularem seus alunos a partir de acontecimentos que podem ser sentidos e vistos a olho nu. A astronomia é uma área do conhecimento instigante. E os jovens amam novidades e curiosidades – ressalta João Canalle, astrônomo e coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Canalle informa que já avisou a todos os participantes da OBA para ficarem atentos aos fenômenos astronômicos: “A ciência é muito bonita para ser vista só no ‘papel’. É importante que os jovens possam observar o que ela tem a nos passar na prática e diante dos nossos olhos”, reforça. Para Barroso, professores de matérias relacionadas com a Astronomia, como Geografia e Matemática, por exemplo, podem aproveitar a boa oportunidade para ensinarem seus alunos a calcular facilmente a latitude do lugar onde estão. - Um modo simples é fincar, na parte da manhã, uma estaca ou vareta no chão de modo que fique bem vertical. Ao longo desse dia, a sombra produzida pela ponta da vareta no chão terá um movimento retilíneo. Isso só acontece durante os equinócios. A posição da sombra irá indicar a direção leste-oeste do lugar onde está a estaca e, claro, a norte-sul que lhe é perpendicular. É uma experiência simples, barata e que qualquer pessoa pode fazer – explica.

sábado, 22 de setembro de 2012

AS CONSTELAÇÕES

Para que possamos fazer uma boa interpretação do efeito de uma Estrela Fixa, em uma determinada posição de uma Carta Astrológica, é conveniente estudar e compreender o efeito da Constelação à qual pertence a referida estrela. Sem esquecer-se também que o máximo efeito de uma constelação, se encontra em seu inicio e em seu término. Assim sendo, pode-se esperar que pontos sensíveis ou planetas colocados próximos aos graus iniciais ou finais de uma determinada constelação, recebe a influência desta. A abóbada celeste estrelada foi partilhada segundo a Tradição, em 89 regiões que compreendem os grupos de Estrelas que constituem as Constelações. Estas Constelações caracterizadas por um nome especial são divididas em três categorias: 1º: 29 Constelações do hemisfério boreal desde o pólo norte até as Constelações eclípticas. 2º: 13 Constelações eclípticas ou zodiacais, ou seja, as 12 que emprestam seu nome ao Zodíaco Tropical acrescidas da Constelação do Ophiuchus. 3º: 47 Constelações do hemisfério austral desde o pólo sul até as Constelações eclípticas . Abaixo damos os nomes (em Latim; ainda podem ser conhecidas pela terminação do genitivo, por exemplo: Orion ou Orionis), longitudes iniciais e finais das 89 Constelações modernamente conhecidas, bem como uma breve interpretação de suas influências. O presente trabalho foi elaborado a partir de consultas aos livros: 1) Las "Estrellas Fixas y Las Constelaciones" de Vivian E. Robson Edit. Sirio - Malaga e 2) "Astrologie Les Étoiles Fixes" de Villain et Belhomme - Edit. Traditionelles - Paris Andromeda (A mulher Encarcerada) - 12 de Áries até 15 de Touro - Nat. (Vênus) Confere pureza de pensamentos, Virtude, Honra e Dignidade (porém pode levar a combates contra medos irreais). Tendência a desanimar-se facilmente. Lâmina 17 do Tarô, "A Estrela". Antlia (A Máquina Pneumática) - 27 de Leão até 5 de Libra Dá Prosperidade, harmonia e força espiritual. Apus (Avis Indicus - A Ave do Paraíso) - 26 de Escorpião até 3 de Capricórnio Confere uma boa natureza, benevolência; simpatia e ambição. Aquarius (Aquário) - 8 de Aquário até 24 de Peixes Inclina a ocupar-se com assuntos relativos às águas, tal como homens do mar, bombeiros, engenheiros hidráulicos e astrônomos. Os nascidos sobe esta influência apresentam um caráter doce, fácil e de alma nobre. Não raro, confere boa aparência. Traz idéias de charme pessoal e de aviação. Lamina 14 do Tarô, "A Temperança". Aquila (A águia) - 12 de Capricórnio até 15 de Aquário - Nat. (Marte-Júpiter) Grande imaginação, fortes paixões, vontade indomável, caráter dominante, influencia sobre os demais, clarividência, mente aguda e penetrante e facilidade para as investigações de natureza psíquicas. Normalmente é associada ao signo de Escorpião. Lâmina 6 do Tarô, "Os Amantes". Ara (O Altar) - 10 de Sagitário até 0 de Capricórnio – Nat. (Vênus-Mercúrio) Aptidão cientifica, egoísmo, devoção e gosto por questões de natureza eclesiástica. Aries (Áries) - 28 de Áries até 26 de Touro Indica ocupações relativas às lãs e tecidos, assim como tecelões, cardadores e alfaiates. Sempre oscilando entre uma brilhante fortuna e ruinas instantâneas; se enriquecerá pelo prejuízo de outrem, mas sua alegria será o prelúdio de sua queda. Inspira o acanhamento e demora em se colocar. Tendência a auto valorização assim como enaltecer-se. Lâmina 5 do Tarô "O Papa". Argo Navis (O navio Argo) - 10 de Câncer até 20 de Libra - Nat. (Saturno-Júpiter) Modernamente foi desmembrada em 3 constelações: Carina, Vela e Puppis; Malus (12 de Leão até 5 de Virgem), não é mais considerada atualmente. Prosperidade no comercio e nas viagens, porém pode ser responsável por afogamentos. É provável que por causa desta constelação o primeiro decanato de Virgem seja com muita freqüência ligado a afogamentos, naufrágio ou submersão. Auriga (O Cocheiro) - 10 de Gêmeos até 3 de Câncer -Nat. (Marte-Mercúrio) Autoconfiança, interesse por assuntos sociais e educativos, felicidade, porém perigo de grandes vicissitudes. Gosto pela vida campestre, podendo ser professor ou ter jovens ao seus cuidados. Lâmina 15 do Tarô, "O Diabo". Bootes (O Pastor) - 27 de Virgem até 7 de Escorpião - Nat. (Mercúrio-Saturno) Prosperidade á custa de Trabalho, fortes desejos, tendências a excessos e gosto por coisas e assuntos de natureza rural e ciências ocultas. Lâmina 9 do Tarô, "O Eremita". Caelum (O Buril ou O Cinzel) – 12 de Touro até 15 de Gêmeos Inclina às artes, sentimento religioso e gosto pela astronomia, arquitetura e gravação Camelopardalis (A Girafa) - 0 de Gêmeos até 12 de Leão Confere paciência, resistência e grande saber. Cria professores e instrutores de toda a espécie. Cancer (O Caranguejo) - 25 de Câncer até 17 de Leão Dá um espírito sutil e ardente por seus próprios interesses, firme em seus desejos, reserva, capacidade comercial com estrangeiro ou venda de produtos exóticos.Busca diferentes atividades para o enriquecimento. Lâmina 18 do Tarô "A Lua". Canis Major (O Cão Maior) 26 Gêmeos a 2 Leão (Gêmeos) -Nat. Vênus, salvo a estrela Sirius. Dá boas qualidades de caridade e coração fiel, mas paixões violentas e perigosas. Perigo ou medo da escuridão e da noite e dos perigos delas decorrentes; propensão a mordidas de cães (Sirius). Lâmina 18 do Tarô, "A Lua". Canis Minor (O Cão Menor) 18 de Câncer até 28 de Câncer - Amor aos animais com o perigo de mordeduras, frivolidade. Idéias de água e afogamentos também costumam estar associadas ao Cão Menor. Lâmina 18 do Tarô, "A Lua". Canis Venatici (Cães de Caça) 7 de Virgem até 12 de Libra Confere amor à caça, espírito penetrante; torna fiel, sutil, direito e amante das especulações. Capricornus (Capricórnio) - de 28 de Capricórnio até 1 de Peixes Proporciona gosto e inclinação pelas artes onde o fogo entra como agente necessário, todas as profissões que exigem atenção de um fogo contínuo: mineiros, ferreiros, fundidores, etc. Vocação militar para o exército ou marinha. Lâmina 10 do Tarô "A Roda da Fortuna". Carina (A Quilha) 22 de Leão até 21 de Escorpião O navio Argo (a Constelação), está dividido em Carina, Malus, Puppis e Vela, mas a influência em separado destas divisões não é conhecida. Faz o homem preferir o mar à terra. Dá prosperidade, comercio, viagem, assim como força o pensamento da alma. No 1º decanato de Virgem, risco de naufrágio ou submersão. Cassiopeia (Cassiopéia - a mulher sentada) 25 de Áries até 0 de Gêmeos - Nat. (Saturno-Vênus) Confere o poder de impor respeito, vaidade e orgulho exagerado. Lâmina 2 do Tarô, "A Papisa". Centaurus (O Centauro) 2 de Libra até 28 de Escorpião - Nat. (Vênus-Mercúrio para parte humana e Vênus-Júpiter para a parte animal) Inclina à vingança, falta de piedade, fortes paixões, natureza enérgica e gosto por armas. pode estar também associada com venenos. Cepheus (Cefeu) 17 de Peixes até 0 de Câncer - Nat. (Saturno-Júpiter) Da autoridade e mente sóbria muitas vezes encontrada em tema de juízes ou árbitros, porém expõe seus nativos à provas crueis e severas. Lâmina 22 do Tarô, "O Louco". Cetus (A Baleia ou Monstro Marinho) 17 de Peixes até 13 de Touro - Nat. (Saturno) Pode causar preguiça ou indolência porém confere uma natureza emocional e caridosa com aptidão para o comando. Chamaeleon (O Camaleão) - 13 de Escorpião até 19 de Sagitário Propõe uma mente sadia e prática, uma natureza simpática, ligada ao amor às viagens e ao drama. Circinus (O Compasso) - 28 de Escorpião até 6 de Sagitário Dá uma natureza vingativa, violenta e tenaz. Columba (A Pomba) - 5 de Gêmeos até 20 de Câncer Inclina a uma natureza gentil, amável,tímida, inocente e autosacrificial. Fortaleza de espírito. Coma Berenices (A Cabeleira de Berenice) - 22 de Virgem até 12 de Libra Segundo Lilly, o início desta constelação pode indicar olhos defeituosos ou cegueira; a parte final de Virgem pode ser relacionada a calvície. Gosto e aptidão pelas artes cênicas. Dá maneiras afáveis e boa educação, com grande charme pessoal mas incita a uma vida dissipada. Corona Australis (A Coroa Sul) 2 de Capricórnio até 12 de Capricórnio - Nat. (Saturno-Júpiter) Pode indicar posição de autoridade mas sempre sujeito a problemas imprevistos. Corona Borealis (A Coroa Norte) 2 de Escorpião até 17 de Escorpião - Nat. (Vênus-Mercúrio) Habilidade artística, amor pelas plantas e flores e falta de ilusão. Conduz seus nativos à posição de comando. Lâmina 4 do Tarô, "O Imperador". Corvus (O Corvo) 5 de Libra até 15 de Libra - Nat. (Vênus) (Mercúrio) Proporciona destreza, voracidade, engenhosidade, paciência, espírito vingativo, paixão, egoísmo, mentira e as vezes transforma seus nativos em agitadores. Crater (O Cálice) 13 de Virgem até 3 de Libra - Nat. (Vênus) (Mercúrio) Da uma natureza generosa, amável, alegre, receptiva e hospitaleira com boa capacidade mental, mas sujeita a apreensões e indecisões. Vida desordenada com sucessos repentinos e inesperados com perigo de infelicidade, mas sempre com alguma eminência. Crux (Cruzeiro do Sul) 0 de Escorpião até 15 de Escorpião Dá perseverança, numerosos encargos, provas e responsabilidades, assim como muitos sofrimentos e penas. Privações, injustiças e opressões. Cumpre salientar que o Brasil teve como o seu primeiro nome em 1500 “Terra de Santa Cruz”, e tem esta Constelação até os dias de hoje integrando seus símbolos nacionais. . Denota ainda uma forte influência espiritual. Cygnus (O Cisne) 28 de Capricórnio até 28 de Peixes Natureza contemplativa, culta, sonhadora e adaptável . Talento tardio e gosto por esportes aquáticos e pela própria água. Afetos mal regulados e volúveis. Lâmina 20 do Tarô, "O Julgamento". Delphinus (O delfim) 8 de Aquário até 19 de Aquário - Nat. (Saturno-Marte) Dá uma aparência simples, alegria, alguma dissimulação e duplicidade, gosto pela caça e pelos esportes em geral;. Assuntos eclesiásticos e viagens; risco de sofrer ingratidões. Hedonismo. Doradus (O Dourado [peixe]) - 6 de Touro até 15 de Gêmeos Engenhosidade aguda e penetrante; amor pelas aparências, capacidade artística, perigos por obstáculos e impedimentos. Draco (O Dragão) ao redor do Polo Norte - Nat. (Saturno-Marte) Proporciona uma natureza artística e emocional porém algo sombria; uma mente penetrante e analítica,, muitas viagens e amizades; risco de sofrer roubos e envenenamento acidental. Lâmina 12 do Tarô, "O Enforcado". Equuleus (O Potro) 19 de Aquário até 28 de Aquário Da amizade e sagacidade mas também frivolidade e hedonismo. Eridanus (O Rio) 5 de peixes até 0 de Gêmeos - Nat. (Saturno) Amor pelo conhecimento e pela ciência, muitas viagens e mudanças, posição de comando ou de autoridade. Perigo de acidentes aquáticos, principalmente no mar. Fornax (O Forno) - 10 de Áries até 18 de Touro Torna ardente, entusiasta, persuasivo, prático, com gosto pelos engenhos, química ou trabalhos em metal. Gemini (Gêmeos) - 28 de Gêmeos até 29 de Câncer Pode causar dissabores e desagrados, doenças, perda de fortuna, aflição e perigo para os joelhos. Amante da música e do canto, pode ser músico; amigo do repouso, os prazeres pode parecer trabalho. São muito amorosos. Faz astrônomos, cientistas e matemáticos. A natureza é o seu laboratório, tantas são as variedades de conhecimento que este signo procura. Lamina 19 do Tarô "O Sol". Grus (O Grou [ave]) - 1 de Aquário até 2 de Peixes Dá uma natureza concentrada, ativa, orgulhosa, atenta, boa, idealista e devotada. Intersse pela astronomia. Hercules (Hércules- o homem de joelhos) 28 de Libra até 2 de Capricórnio - Nat. (Mercúrio) Fortalecimento do caráter tenacidade e firmeza de propósitos, uma natureza ardente e paixões perigosas. Lâmina 4 do Tarô, "O Imperador". Horologium (O Relógio) - 7 de Peixes até 23 de Touro Proporciona uma natureza estável, paciente, engenhosa, uma mente bem dotada e interesse pela história. Hydra (A Hidra Fêmea [de 7 cabeças]) 5 de Leão até 23 de Escorpião - Nat. (Saturno-Vênus) Dá uma natureza emotiva e apaixonada, muito sujeita a problemas. Interesse pela navegação. Hydrus (Hidra Macho) -20 de Capricórnio até 1 de Áries Inclina a uma personalidade astuta, prática, porém traidora. Fortes riscos de envenenamentos. Indus (O Índio) - 23 de Capricórnio até 12 de Aquário Uma mente rápida e penetrante, profundo discernimento. Interesse pelo orientalismo, misticismo e esportes. Lacerta (O Lagarto) - 19 de Peixes até 18 de Áries Proporciona um espírito fino, prático, cuidadoso, científico e um grande amor pelo poder e pela justiça. Leo (O Leão) - 10 de Leão até 0 de Libra Dá o gosto pela caça, sobretudo aos os animais ferozes. Amam as peles e seus adereços e podem ser peleteiros.Fáceis de sossegar e apaziguar, estão sempre prontos a exaltarem-se; são integrados e incapazes de qualquer disfarce. Traz desgostos, inquietação, desgraça e doenças que afetam a parte do corpo governada pelo Signo, principalmente se conjunta à Lua do nativo. Lâmina 11 do Tarô "A Força". Leo Minor (O Leão Menor) - 11 de Leão até 3 de Virgem Cria personalidade generosa, nobre, pacífica porem temerária, com aptidão a promover-se a posições proeminentes e de responsabilidade. Lepus (A Lebre) 5 de Gêmeos até 3 de Câncer - Nat. (Saturno-Mercúrio) Uma mente ágil, circunspecção, fecundidade e provocação. Libra (A Balança) - 8 de Escorpião até 0 de Sagitário Traz circunspecção, faz juizes, magistrados, todos aqueles que interpretam os livros de Lei. Lupus (O Lobo) 15 de Escorpião até 7 de Sagitário - Nat. (Saturno-Marte) Propõe uma natureza ambiciosa, avarenta, agressiva, prudente e traiçoeira com um forte desejo por conhecimento e paixões fortes e desequilibradas. Lynx (O Lince) - 23 de Gêmeos até 14 de Leão Torna secreto e sutil, cauteloso, astucioso, produz muitas mudanças na vida. Carreira arriscada ou aventureira. Lyra (A lira) - 10 de Capricórnio até 29 de Capricórnio - Nat. (Vênus-Mercúrio) Natureza poética, desembaraçada e harmoniosa; aptidão para a ciência e artes, principalmente a música, porém com o risco de um comportamento pouco honesto. Lâmina 4 do Tarô, "O Imperador". Mensa (A Mesa) - 15 de Libra até 12 de Áries Torna ambicioso, arrogante, altivo e orgulhoso com desejos ardentes; muitas dificuldades na vida que são superadas. Microscopium (O Microscópio) - 0 de Aquário até 6 de Aquário Dá uma natureza cuidadosa, impertinente, metódica, meticulosa e científica. Monoceros (O Unicórnio) - 27 de Gêmeos até 27 de Leão Faz aventureiro, perseverante, empreendedor, ambicioso, animado pelo porvir. Amor pelas viagens e mudanças. Musca (A Mosca) - 5 de Escorpião até 29 de Escorpião Uma personalidade caprichosa, volúvel, amante do prazer, versátil porém produtiva. Norma (A Régua) - 2 de Sagitário até 15 de Sagitário Proporciona honestidade, veracidade, justiça e uma vida reta. Interesse pela Franco-Maçonaria, geometria, agrimensura, matemáticas e arquitetura. Octans (O Oitante) 10 de Sagitário até 2 de Aquário Dá espírito científico ligado a paixões mal reguladas (desordenadas), problemas psíquicos e discórdia; proporciona uma mente aguda e original e reconhecimento por meio da literatura e da arte. Trata-se de uma Constelação circumpolar de brilho fraco. Ophiuchus (Serpentário - o portador da serpente [Ofiúco]) 27 de Escorpião até 27 de Sagitário - Nat. (Saturno) (Vênus) Confere uma natureza apaixonada e cegamente bondosa e de fácil sedução. Pouca felicidade, perigos imprevistos, inimizades, disputas e calunias. Envenenamentos. Lâmina 16 do Tarô, "A Torre". Orion (O Gigante ou Caçador) 6 de Gêmeos até 2 de Câncer - Nat. (Júpiter-Saturno) Dá uma natureza forte e digna, auto confiança, inconstância, arrogância, violência , falta de compaixão, prosperidade no comércio e particularmente por viagens ao estrangeiro, porém com perigo de traição e envenenamento. Lâmina 1 do Tarô "O Mago". Pavo (O Pavão) - 20 de Sagitário até 0 de Aquário Inclina a vaidade, ostentação, amor pela pompa; uma longa vida, às vezes renomada. Pegasus (O Cavalo Alado) - 27 de Aquário até 10 de Áries - Nat. (Marte-Mercúrio) Ambição, intuição, entusiasmo e mau juízo. Perseus (O Campeão) - 12 de Touro até 18 de Gêmeos - Nat. (Júpiter-Saturno) Proporciona uma natureza inteligente, forte, atrevida e aventureira, porém com tendência a faltar com a verdade. Lâmina 12 do Tarô, "O Enforcado". Phoenix (O Fênix) - 24 de Aquário até 6 de Áries Aventureiro, ambicioso e autoritário com longa vida e renome duradouro. Pictor (O Pintor) - 5 de Gêmeos até 10 de Virgem Imaginação, capacidade artística, sinceridade e natureza harmonizável. Pisces (Peixes) - 10 de Peixes até 28 de Áries Inclinação aos assuntos e atividades do mar, como navegadores, armadores, pilotos de navios, pescadores e barqueiros. Dá amor ao deleite, ligeireza, leveza, leviandade, irreflexão e inconstância. Torna o nativo prolífico, fecundante. Inclinado e aplicado à pesca e ao comércio de pescados. Lâmina 17 do Tarô "As Estrelas". Piscis Austrinus (O Peixe do Sul) - 15 de Aquário até 5 de Peixes - Nat. (Saturno) Influi conforme o signo de Peixes, trazendo uma natureza caridosa, grata e sacrificial, porém com boa sorte. Puppis (A Popa) - 5 de Câncer até 13 de Virgem O navio Argo (a Constelação), está dividido em Carina, Malus, Puppis e Vela, mas a influência em separado destas divisões não é conhecida. Faz o homem preferir o mar à terra. Dá prosperidade e comércio em viagens assim com força no pensamento e na alma. No primeiro decanato de Virgem, risco de naufrágio ou submersão. Pyxis (A Bússola) – 19 de Leão até 3 de Virgem Dá uma natureza sábia, ambiciosa e estável, bom senso e interesse pelos assuntos náuticos e geográficos. Reticulum (O Retículo) - 10 de Peixes até 27 de Áries Uma vida restrita, confinada; absorção de si mesmo, tenacidade, egoísmo e sensibilidade. Sagitta (A Flecha) - 17 de Capricórnio até 9 de Aquário - Nat. (Saturno-Vênus) Propicia uma mente aguda com aptidão ao pensamento abstrato, o ensino, a escrita, irritabilidade, ciúmes, assim como risco de acidentes pessoais. Sagittarius (Sagitário) - 19 de Sagitário até 5 de Aquário Assegura autoridade e firmeza sobre os animais. Faz mestres de equitação, guardiões, protetores, vigias, domadores. Proporciona força aos músculos, vivacidade e esperteza ao gênio, agilidade aos membros; ao homem, como um todo um vigor infatigável. Na parte humana da figura proporciona uma razão pacifica e justa, direção e prudência, desejo de glória, o gosto pela restauração de cidades destruídas, de seu embelezamento e renovação populacional desta. Na parte animal, o raciocínio errôneo, inteligência limitada, gosto pela destruição das cidades. Dá um corpo bem proporcionado, uma vida clara e brilhante. Scorpius (Escorpião) 16 de Escorpião até 4 de Capricórnio Nat. das estrelas da cabeça: Marte-Saturno Nat. das estrelas do corpo: Marte-Júpiter Faz o homem ardente por guerra e caça. Dá natureza audaciosa, questionadora, provocadora. Vontade de ser soldado, manejar armas, estudar tudo o que se trata da área militar. Sculptor (0 Escultor) - 1 de Peixes até 21 de Áries Dá ambição, imaginação criativa e atitudes artísticas. Scutum (O Escudo) - 21 de Sagitário até 17 de Capricórnio Inclina à honra, elevação, autoridade e bravura em uma carreira aventurosa. Serpens (A Serpente) 13 de Escorpião até 15 de Capricórnio - Nat. (Saturno-Marte) Confere sabedoria, destreza, malícia, vontade fraca e perigo de envenenamento. Sextans (O Sextante) - 21 de Leão até 18 de Virgem Confere um espírito sutil, intelectual, metódico, exato, com interesse pelas matemáticas, astronomia e matérias similares. Taurus (Touro) - 15 de Touro até 28 de Gêmeos Os nascidos sob sua influência desejam a glória, são de caráter taciturno, têm o corpo pesado e robusto: O Deus do amor estabelece de boa vontade sobre suas frontes, o trono do seu império. Faz os cultivadores, os agricultores e todas as atividades que tenham ligação com a terra. Lâmina 1 do Tarô "O Mago". Nos antigos Zodíacos, Touro era o primeiro Signo e marcava o Equinócio Vernal desde aproximadamente 4000 a 1700 AC (Vivian E. Robson). Telescopium (O Telescópio) - 24 de Sagitário até 15 de Capricórnio Proporciona uma mente aguda, habilidades proféticas e interesse em temas filosóficos, ocultos e históricos. Triangulum (O Triângulo) 8 de Touro até 13 de Touro - Nat. (Mercúrio) Dá uma natureza justa, sociável, honesta, reta e benevolente, juntamente com interesse por arquitetura e Franco-Maçonaria. Triangulum Australe (Triângulo Sul) 29 de Escorpião até 29 de Sagitário - Nat. Mercúrio Influência similar a do "Triangulum". Recebe este nome como uma alusão aos “Três Patriarcas”: Abraão, Isaac e Jacob. Tucana (O Tucano) - 21 de Capricórnio até 7 de Peixes O navio Argo (a Constelação), está dividido em Carina, Malus, Puppis e Vela, mas a influência em separado destas divisões não é conhecida. Faz o homem preferir o mar à terra. Dá prosperidade, comercio, viagem, assim como força o pensamento da alma. No 1º decanato de Virgem, risco de naufrágio ou submersão. Ursa Major (A Ursa Maior) 0 de Câncer até 27 de Virgem - Nat. (Marte) Indica uma natureza tranqüila, prudente, paciente, receosa e com auto controle, porém um espírito raivoso e vingativo quando muito excitado. Lâmina 7 do Tarô, "O Carro". Ursa Minor (A Ursa Menor) 0 de Câncer até 7 de Virgem - Nat. (Saturno-Vênus) Provoca a indiferença e o descuido e cria muitos problemas. Lâmina 21 do Tarô, "O Mundo". Vela (A Vela) - 21 de Leão até 17 de Libra O navio Argo (a constelação), está dividido em Carina, Malus, Puppis e Vela, mas a influência em separado destas divisões não é conhecida. Faz o homem preferir o mar à terra. Dá prosperidade, comercio, viagem, assim como força o pensamento da alma. Virgo (Parthenos - Virgem) 23 de Virgem até 15 de Escorpião - Nat. (Mercúrio-Vênus) e (Mercúrio-Marte) Dá o talento da palavra, eloqüência, abre os olhos do espírito para penetrar as causas e propriedades das coisas naturais. Faz professores, escritores e oradores. Dá engenhosidade e muita modéstia, pouca fecundidade . Volans (O Peixe Voador) - 2 de Virgem até 5 de Sagitário Proporciona um espírito vivo, atividade, emoção, imaginação e atitudes artísticas e poéticas. Vulpecula (A Raposa) - 21 de Capricórnio até 6 de Peixes Confere uma natureza engenhosa, selvagem, voraz junto com uma mente astuta.